O cenário da aviação e do turismo no Brasil pode estar prestes a dar um salto significativo. Um projeto ambicioso, que promete transformar o Nordeste em um ponto central de conexão aérea internacional, está ganhando força nos corredores do poder e capturando a atenção de investidores. A chave para que esse empreendimento saia do papel é a regulamentação do Projeto de Lei nº 4.392, que permitirá a empresas aéreas estrangeiras operarem voos domésticos no país.

A notícia foi anunciada com entusiasmo pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) durante o Fórum Turismo e Investimentos | Brasil 360°, realizado em São Paulo. A princípio, a proposta é criar um hub aéreo (um centro de conexões) de grande porte e alta tecnologia em uma capital do Nordeste. Assim, o projeto que promete ir muito além de um simples terminal de passageiros.

O que torna um aeroporto internacional tão especial?

Mais do que apenas pistas e terminais, a visão para este aeroporto é de um complexo moderno e sustentável. O secretário-geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, que presta consultoria ao projeto, deixou claro: a ideia é ser inovadora em escala global. “Queremos apoiar um aeroporto que seja sustentável e inovador, não apenas um espaço para voos. Parte será automatizada por robôs. É algo novo para o mundo, não apenas para o Brasil”, declarou.

Isso significa que o Nordeste pode receber uma infraestrutura de ponta, colocando o Brasil no mapa da aviação tecnológica e eficiente.

O Apoio do PATI

Para alavancar ainda mais a viabilidade do projeto, o novo aeroporto pode contar com incentivos do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), uma iniciativa do governo federal. O PATI tem como objetivo promover o Brasil no exterior, aumentando o fluxo de turistas estrangeiros e melhorando a conectividade aérea dos destinos brasileiros. Ao mesmo tempo, o encaixe entre o hub e o programa é perfeito. Isto porque um aeroporto moderno atrai mais companhias aéreas e rotas, que por sua vez trazem mais visitantes, aquecendo a economia local e nacional.

Turistas estrageiros no aeroporto de Salvador foto Ascom Setur BA
Turistas estrangeiros no aeroporto de Salvador foto Ascom Setur BA

O que esperar do futuro?

A aprovação do PL 4.392 é o primeiro dominó que precisa cair. Se regulamentada, ela abrirá as portas para investimentos estrangeiros diretos em infraestrutura aérea, algo que o país tanto necessita. A concretização deste hub no Nordeste não só potencializaria o turismo na região, mas também redistribuiria o fluxo aéreo internacional no país, hoje muito concentrado no Sudeste.

É um projeto que olha para o futuro, prometendo eficiência, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Ficaremos de olho nos próximos capítulos dessa história que pode, literalmente, decolar e colocar o Nordeste em uma nova rota global.



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