A educação paraibana acaba de ganhar um instrumento poderoso para promover a verdadeira inclusão. Foi sancionada nesta quarta-feira (2) a Lei Estadual Nº 13.857, de autoria do deputado Adriano Galdino, que institui a Política Estadual de Tecnologia Assistiva para estudantes com deficiência em escolas da rede estadual e também nas instituições privadas de ensino.

A nova legislação é um marco legal que vai além de garantir acesso à sala de aula; seu foco é assegurar que cada aluno com deficiência tenha as ferramentas necessárias para desenvolver plenamente seu potencial educacional. Dessa forma, promove a equidade e oportunidades reais de aprendizado.

A lei define tecnologia assistiva como o “conjunto de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência”. Isso pode incluir desde softwares de leitura de tela para alunos cegos até cadeiras adaptadas, comunicadores alternativos ou qualquer dispositivo que elimine barreiras na participação e na aprendizagem.

O que a nova lei pretende alcançar?

Os objetivos da nova lei são abrangentes e estratégicos. Eles vão desde a garantia de igualdade de acesso até a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares. A lei não se limita a comprar equipamentos; ela propõe uma mudança cultural e estrutural no sistema educacional.

Pilares da Política Estadual de Tecnologia Assistiva

Assim, a tabela abaixo resume os principais eixos de atuação previstos na nova lei:

Pilar O que Prevê?
Diretrizes Norteiam a política, focando em inclusão, inovação, suporte técnico e integração entre setores como educação, saúde e tecnologia.
Ações das Escolas As instituições de ensino (públicas e privadas) deverão identificar necessidades, disponibilizar recursos, capacitar profissionais e promover conscientização.
Atuação do Governo O Poder Executivo fará diagnóstico das demandas, estabelecerá parcerias para aquisição de recursos, promoverá editais e criará programas de capacitação.
Fiscalização O cumprimento da lei será monitorado pela Secretaria de Educação, conselhos estaduais e organizações da sociedade civil.
Transparência As escolas deverão apresentar relatórios semestrais detalhando as medidas adotadas, avanços e dificuldades.

Um compromisso com o futuro

Ao mesmo tempo, a lei representa um avanço significativo para a Paraíba. Ao prever a formação continuada de professores e a integração de diferentes setores. Além disso, a política reconhece que a inclusão é um processo que requer suporte multidimensional.

A princípio, a obrigatoriedade de relatórios semestrais garante transparência e permite ajustes contínuos, assegurando que a lei não se torne apenas uma bela iniciativa no papel, mas sim um programa dinâmico e eficaz.

Com a sanção desta lei, a Paraíba reforça seu compromisso com uma educação mais justa e acolhedora, entendendo que a tecnologia, quando usada com propósito, é uma ferramenta poderosa para quebrar barreiras e construir uma sociedade verdadeiramente para todos.



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