Ao avalar o resultado da pesquisa divulgada pela rede CNN, na sexta-feira (26), que o coloca tecnicamente empatado com o prefeito de Mossoró (União Brasil) para governador do Rio Grande do Norte em 2026, o senador Rogério Marinho entende que se trata de ‘recall”, uma lembrança da população em relação ao seu nome: “Estamos a mais de um ano do pleito eleitoral e pode mudar completamente. É um balizador de como se comportar e como a mensagem está sendo percebida pela população. Mas treino é treino e jogo é jogo”.

“Como partido político, o PL, vai se organizar para entrarmos em campo na hora certa”, continuou Rogério Marinho, que se diz “muito honrado com a lembrança dos eleitores potiguares”.

Segundo Marinho, o resultado da pesquisa do Instituto Real Time Big Data reflete o que já vinham mostrando outros institutos de fora e dentro do Rio Grande do Norte, como Paraná Pesquisa e Consult-Pesquisa: “Confirma mais ou menos o quadro que existe hoje”.

Marinho lembra que ao lançar sua pré-candidatura a governador em janeiro deste ano, “pesquisas de institutos mais variados me davam 8 ou 9 pontos de intenção de voto”, mas o que ocorre “é a nossa disposição de encarar o problema, fato de ter percorrido o Estado, falado com as pessoas e buscado soluções para os problemas que o Estado atravessa estão nos dando uma notoriedade e uma percepção popular que está me dando um patamar de pelo menos 30%, o que é um patamar extraordinário para o início de pré-candidatura”.

O senador Rogério Marinho também remete ao começo de sua campanha para o Senado em 2024, pois entre fevereiro e março tinha 8 pontos percentuais nas pesquisas e terminou sendo eleito. “Então, estamos muito felizes com a recepção que o nosso nome tem, mas também temos muita humildade de entender que isso pode mudar para o bem ou para o mal, depende da circunstância e da conjuntura desse período pré-eleitoral”.

Para o presidente estadual do PL, o momento é de continuar trabalhando para enfrentar e encontrar soluções pára os problemas do Estado.

“O partido entendendo que existe uma catástrofe econômica e social no Rio Grande do Norte, é exemplo do que acontece em maior proporção com a ação que o PT faz no Brasil, nós percorremos os 167 municípios, depois fizemos mais de uma dezena de seminários e temos um projeto pronto que está sendo refinado para apresentarmos ao Estado, identificados os problemas, de que forma vamos vencer, qual a nossa proposta e estratégia diante do quadro que o Estado tem, tirá-lo da inércia e fazê-lo de novo um Estado onde o desenvolvimento, a sustentabilidade, a segurança pública, o apoio ao cidadão comum seja uma tônica e as pessoas se sintam felizes em morar no Rio Grande do Norte”.

Marinho ponderou, ainda, que “não adianta ser candidato de si mesmo ou por alguma vaidade pessoal ou diletantismo, ao contrário do que dizem nós estamos fazendo um trabalho levando em consideração a crise que identificamos no Rio Grande do Norte, a necessidade de debelarmos essa crise e darmos a nossa contribuição”.

Por isso, segundo Marinho, é que apresentou como pré-candidato do PL: “Esse momento que antecede o processo eleitoral é um momento também de conversar com outros partidos e com outras correntes políticas, agora há um processo até a efetivação, a materialização dessa intenção, que é por ocasião das convenções partidárias em julho e agosto do próximo ano”.

Pesquisa Big Data


A pesquisa divulgada na CNN apontou as intenções de votos para governador do Rio Grande do Norte em dois cenários. No primeiro, com os nomes de quatro cinco pré-candidatos, o prefeito Allyson Bezerra tem 35% das intenções de voto, contra 29% do senador Rogério Marinho.
Na sequência, aparece o ex-prefeito de Natal, Álvaro Costa Dias (Republicanos), com 12% e em seguida o secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), com 6%.

Os votos em branco e nulos somam 10%. Outros 8% não souberam ou não responderam.

Em segundo cenário, sem o nome de Álvaro Dias, o prefeito Allyson pontua 37% e Rogério Marinho, 33%. No limite da margem de erro, os dois estão de novo empatados tecnicamente. A seguir, Cadu Xavier surge com 8%.

Votos em branco e nulos correspondem a11%. Não souberam ou não responderam também são 11%.

Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 24 e 25 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.



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