A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não houve qualquer solicitação de asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei, e que o ex-mandatário não tem intenção de deixar o país.

A manifestação foi protocolada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que havia dado um prazo de 48 horas para que os advogados se posicionassem sobre um documento encontrado pela Polícia Federal (PF) no celular de Bolsonaro. O material foi localizado durante uma operação de busca e apreensão realizada no mês passado, dentro do inquérito que apura supostas articulações relacionadas a sanções dos Estados Unidos contra o Brasil.

Segundo a PF, o arquivo estava salvo no aparelho desde 2024. No entanto, os advogados afirmam que o conteúdo não passou de um “rascunho”, sem qualquer efeito prático.

“A autoridade policial sabe que, para cogitar uma prisão preventiva, é necessário um fato contemporâneo. O que existe é apenas um documento que a própria investigação reconhece ser um rascunho antigo, enviado por terceiro, sem que qualquer pedido tenha sido formalizado”, argumentou a defesa no documento enviado ao STF.

O caso faz parte de um conjunto de investigações que envolvem o ex-presidente, incluindo apurações sobre supostas tentativas de interferência nas eleições, ataques ao sistema democrático e articulações internacionais. O STF deve analisar os próximos passos da investigação a partir das manifestações já protocoladas.



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