A seca voltou a castigar diversas cidades do Nordeste brasileiro, e o governo federal reconheceu oficialmente a situação de emergência em nove municípios da região. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (8), através de portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

A princípio, a estiagem prolongada afeta a produção agrícola, o abastecimento de água e a rotina das populações. Assim, tem causado preocupação em estados como Alagoas, Bahia, Paraíba e Pernambuco. Com o reconhecimento da emergência, os municípios passam a ter direito a acessar recursos federais para ações de enfrentamento da seca, como distribuição de água por caminhões-pipa, perfuração de poços, compra de cestas básicas e outras medidas emergenciais.

Cidades afetadas pela estiagem

A seguir, veja a lista das cidades que tiveram a situação de emergência reconhecida, com a data dos decretos municipais e os respectivos estados:

Cidade Estado Problema Data do Decreto
Belo Monte AL Estiagem 24/03/2025
Jaramataia AL Estiagem 12/03/2025
Piranhas AL Estiagem 19/03/2025
Mirante BA Estiagem 18/03/2025
Carrapateira PB Estiagem 18/03/2025
Fagundes PB Estiagem 19/03/2025
Ipubi PE Estiagem 21/03/2025
Poção PE Estiagem 17/03/2025
Santa Terezinha PE Estiagem 24/03/2025

Ações emergenciais esperadas

Com o reconhecimento federal, essas cidades agora podem solicitar apoio financeiro e logístico para implementar medidas emergenciais de combate à seca. Entre as ações mais comuns estão:

  • Distribuição emergencial de água
  • Apoio a pequenos produtores rurais
  • Assistência social com alimentos e itens de necessidade básica
  • Obras de acesso à água como poços e cisternas
estiagem solo rachado
A declaração de estado de emergência proporciona uma ajuda financeira às cidades.

Seca é realidade recorrente

Ao mesmo tempo, a estiagem é um problema crônico no semiárido nordestino e tende a se intensificar com as mudanças climáticas. O reconhecimento da situação de emergência, embora tardiamente, é uma ferramenta importante para acelerar a resposta governamental, mas ainda exige medidas estruturais de longo prazo.

A expectativa é que os recursos cheguem com agilidade às prefeituras, evitando o agravamento da situação humanitária nas regiões afetadas.



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