Em meio a crescentes tensões econômicas, o governo da China classificou os Estados Unidos como “chantagistas” e afirmou que está disposto a lutar “até o fim” para defender seus interesses. A declaração foi feita por autoridades chinesas em resposta a recentes medidas comerciais adotadas por Washington, que Pequim considera injustas e provocativas.

A retórica dura reflete o agravamento da disputa entre as duas maiores economias do mundo, marcada por tarifas, restrições a empresas e acusações mútuas de práticas comerciais desleais. Para o governo chinês, os EUA estariam tentando conter o crescimento da China por meio de pressões políticas e econômicas.

“Não aceitaremos esse tipo de intimidação. A China não recua diante da pressão. Lutaremos até o fim se necessário”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, em entrevista coletiva.

O clima de confronto levanta preocupações nos mercados globais, especialmente em um cenário de desaceleração econômica e incertezas geopolíticas. Analistas alertam que o prolongamento da disputa pode afetar cadeias produtivas, investimentos internacionais e a recuperação econômica pós-pandemia.

Apesar da tensão, ainda há expectativa de que ambos os países retomem o diálogo em algum momento. Especialistas avaliam que uma solução negociada seria benéfica não apenas para China e EUA, mas também para a estabilidade econômica mundial.

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