Filhote de bugio nasce na Bica, em João Pessoa; veja fotos
Nascimento de bugio na Bica. Reprodução / Kleide Teixeira / Prefeitura de João Pessoa

Um novo filhote de bugio nasceu no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa. O bugio é um tipo de macaco conhecido pelos uivos fortes que emite para se comunicar nas matas.

O nascimento foi de uma fêmea chamada Isolda, que já está em idade avançada, mas segue se reproduzindo com frequência. De acordo com a bióloga do parque, Marília Maia, o fato de Isolda continuar se reproduzindo indica que ela está saudável e em um ambiente adequado.

“Ela tem se reproduzido com bastante facilidade, mesmo sendo mais idosa. Isso mostra que está bem, com saúde, e que o ambiente está adequado”, disse.

LEIA TAMBÉM:

A equipe da Bica destacou que o grupo de primatas já conta com vários indivíduos. A penúltima a nascer foi chamada de Íris. Agora, com o novo filhote, a escolha do nome será feita por meio de votação no Instagram do parque.

Por que os bugios não são soltos na natureza?

A fêmea Isolda, que já está em idade avançada, foi a responsável pelo nascimento.. Reprodução / Kleide Teixeira / Prefeitura de João Pessoa

Apesar da curiosidade do público sobre a possibilidade de os animais serem devolvidos ao habitat natural, o processo não é simples. Segundo Marília Maia, é necessário seguir um protocolo rigoroso.

“Não basta querer soltar. É necessário que exista um projeto específico, com pesquisas, protocolos e acompanhamento. Os bugios fazem parte de um plano nacional de manejo e conservação, como ocorre com outras espécies, como a onça-pintada e o mutum”, explicou.

Esse tipo de ação envolve análises técnicas e depende de decisões em nível nacional. Por isso, os animais do parque só podem ser reintegrados à natureza se cumprirem todos os critérios definidos pelos programas de conservação.

Filhote de bugio nasce na Bica, em João Pessoa; veja fotos. Foto: Kleide Teixeira / Prefeitura de João Pessoa

Além dos bugios, o parque também acolhe outros animais silvestres resgatados. Muitos chegam ao local encaminhados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após acidentes, queimadas ou situações de maus-tratos.

Entre os novos moradores estão uma capivara filhote, três gatos-do-mato, seis maracanãs, um frango-d’água, dois saguis com amputações e uma anta resgatada das queimadas em Roraima.

“Esses animais são acolhidos, adaptados e passam a receber acompanhamento técnico permanente. Muitos sofreram acidentes, foram criados como pets ou perderam os pais”, explicou Thiago Nery, chefe da Divisão de Zoológico do Parque.





Source link

Compartilhar.
Exit mobile version