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    Início » Eleição no Canadá: o que está em jogo, em meio a embate com Trump
    Brasil

    Eleição no Canadá: o que está em jogo, em meio a embate com Trump

    24 de março de 20258 Minutos de Leitura
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    Mark Carney.

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, antecipou as eleições em meio a embate com Donald Trump
    Article information

    • Author, Redação
    • Role, BBC News Brasil
    • Há 7 horas

    O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, convocou eleições nacionais antecipadas para o dia 28 de abril, endurecendo o discurso contra o presidente americano Donald Trump e afirmando que “não respeita o tratamento” que o republicano dá ao seu país.

    “Eu não respeito o tratamento que ele deu ao nosso país. Podemos ser respeitosos, firmes e fortes. E eu serei todos os três”, afirmou a jornalistas neste domingo (23/3).

    Ele diz que “sabe que nosso país precisa agir” para lutar contra os americanos, enfrentar as tarifas de Trump e consertar a economia canadense.

    Desde antes mesmo de assumir a presidência, Donald Trump já ameaçava o Canadá, e, logo que tomou posse, passou a concretizar suas promessas de campanha, anunciando a decisão de taxar em 25% os importados canadenses e mexicanos.

    Após negociações frustradas, ameaças de retaliação por parte do Canadá e de dobrar a aposta por parte de Trump, o presidente americano impôs tarifas sobre produtos canadenses, mexicanos, brasileiros e chineses, dando início a uma guerra comercial intercontinental.

    O republicano também lançou a ideia de tornar o Canadá, cuja população é de mais de 41 milhões de habitantes, e a segunda maior nação em extensão territorial do mundo, parte dos EUA. Mas essa ideia, até o momento, não foi colocada na mesa.

    Os EUA são o maior parceiro comercial do Canadá — 80% de suas exportações cruzam a fronteira.

    Lyse Doucet, chefe da correspondência internacional da BBC, lembra que o presidente dos EUA não está apenas impondo as tarifas radicais que ele nivelou em muitas partes do mundo. “Mas também continua falando em assumir o país que há muito tempo é o aliado mais confiável da América, o que levou Carney a emitir este aviso.”

    O discurso de Carney deste domingo é mais uma resposta ao tarifaço de Trump. Para o canadense, a guerra comercial com os EUA é uma das “ameaças mais significativas de nossas vidas”.

    “Ele quer nos destruir para que a América nos possua. Não deixaremos isso acontecer”, disse ele.

    Carney disse também que é “totalmente capaz de enfrentar” o presidente dos EUA.

    Mas ele diz que há condições para o relacionamento. Trump tem que reconhecer que o Canadá é um país soberano – “ele tem que dizer e aceitar isso”.

    Carney diz que Trump precisa fazer isso antes que eles tenham uma discussão mais ampla sobre um acordo comercial.

    Os dois líderes ainda não se falaram desde que Carney foi empossado, há nove dias.

    Ele está à frente do Canadá desde o início de março, quando venceu uma disputa interna para liderar o Partido Liberal e assumir o lugar de Justin Trudeau, que havia anunciado em janeiro a sua renúncia após quase dez no poder.

    Neste sábado (22/3), centenas de pessoas se reuniram em Toronto para protestar contra os Estados Unidos e Trump.

    O protesto foi parte da campanha popular “Elbows Up, Canada!” lançada em resposta aos comentários de Trump sobre tornar o Canadá o 51º estado dos EUA, bem como a crescente guerra comercial iniciada pelos EUA.

    Elbows up é uma frase de hóquei que está sendo reaproveitada como um slogan para reagir contra os EUA.

    Eleições antecipadas

    No Canadá, as eleições devem ser realizadas a cada quatro anos, o que significa que os canadenses têm até 20 de outubro de 2025 para ir às urnas e escolher seu próximo governo.

    A eleição antecipada pode ser acionada de várias maneiras.

    Ela pode ser solicitada pelo primeiro-ministro em exercício – neste caso Mark Carney – e então concedida pelo governador-geral, que é o representante da Monarquia Britânica no Canadá.

    Ela também pode ser acionada por um voto de desconfiança na Câmara dos Comuns. Isso envolve um partido opositor apresentando uma moção de desconfiança perante o parlamento. Se a maioria dos membros votar a favor da moção – em outras palavras, não expressar confiança no governo em exercício – então uma eleição é convocada.

    As eleições antecipadas funcionam da mesma forma que uma eleição regularmente agendada.

    Os 4 grandes nomes na disputa

    O ex-primeiro-ministro Justin Trudeau liderou o Canadá por quase 10 anos, desde sua primeira eleição como líder liberal no outono de 2015 até agora. Depois que Trudeau anunciou que deixaria o cargo, o Partido Liberal votou em Mark Carney para substituí-lo.

    Trudeau supervisionou um dos períodos mais tumultuados da história do país, que incluiu lidar com o primeiro governo Trump, a pandemia de Covid-19 e as últimas tarifas de Donald Trump contra o Canadá.

    Trudeau legalizou a maconha federalmente no Canadá e recebeu o crédito por ajudar a trazer programas sociais como creche de 10 dólares por dia e um programa nacional de assistência odontológica para canadenses de baixa renda.

    Em seu último dia no cargo, Trudeau postou um vídeo de despedida em suas redes sociais.

    “Estou orgulhoso de ter servido a um país cheio de pessoas que defendem o que é certo, enfrentam todas as ocasiões e sempre apoiam umas às outras quando mais importa”, diz Trudeau no vídeo.

    “Este pode ser meu último dia aqui neste escritório, mas sempre serei corajosa e assumidamente canadense. Meu único pedido é que, não importa o que o mundo jogue em nós, vocês sejam sempre os mesmos.”

    Vencida a disputa interna no Partido Liberal, Mark Carney enfrentará nas urnas quatro principais candidatos: o líder da oposição Pierre Poilievre, Jagmeet Singh – líder do Novo Partido Democrático, e Yves-François Blanchet – líder do Bloco Quebequense.

    Mark Carney

    O primeiro-ministro do Canadá Mark Carney.

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Mark Carney

    Carney, 59, está no cargo há apenas alguns dias.

    Seu partido o escolheu esmagadoramente – com mais de 80% dos votos – para suceder Justin Trudeau como líder liberal no início deste mês.

    Para muitos no Canadá e no Reino Unido, Carney é um rosto familiar. Ele foi chefe dos Bancos do Canadá e da Inglaterra, atuando no primeiro durante a crise financeira de 2008 e no último durante o Brexit.

    Carney é reconhecido por sua experiência financeira. Ele também assumiu uma postura desafiadora contra Trump, prometendo retaliação contra suas tarifas e afirmando que o Canadá nunca se tornará o 51º Estado americano.

    Mas Carney não é politicamente testado. Ele nunca ocupou um cargo público eleito no Canadá. E ele não é muito bom com o francês, o que pode ser um problema no debate francófono e na província de Quebec.

    Pierre Poilievre

    Pierre Poilievre.

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Pierre Poilievre

    Pierre Poilievre é o líder da oposição sendo conhecido por seu estilo de política de confronto.

    Nos últimos anos, Poilievre atacou incansavelmente os liberais e Trudeau, dizendo que suas políticas “desastrosas” pioraram a qualidade de vida no Canadá.

    É uma mensagem que ressoou em muitos canadenses que estavam preocupados com a crise imobiliária do país, salários estagnados e alto custo de vida.

    Mas Poilievre também foi criticado por seu estilo populista de política e atraiu comparações com Donald Trump — em um momento em que os canadenses rejeitaram as tarifas do presidente dos EUA e sua retórica de que o Canadá deveria se tornar o “51º Estado”.

    Poilievre tentou mudar sua mensagem desde então, distanciando-se de Trump e prometendo colocar “o Canadá em primeiro lugar”, seu slogan de campanha.

    Sua mensagem aos eleitores focou na economia, com promessas de cortar impostos, “liberar” recursos naturais, construir moradias, proteger fronteiras e trazer empregos de volta ao Canadá.

    Sobre Trump e a guerra comercial dos EUA com o Canadá, Poilievre acredita que o país deve responder firmemente às ameaças da Casa Branca.

    “Temos que converter nossa raiva e nossa ansiedade em ação”, diz ele. “Temos que nos tornar fortes, autossuficientes e soberanos para enfrentar os americanos.”

    Jagmeet Singh

    Jagmeet Singh.

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Jagmeet Singh

    Singh, 46, é líder do Novo Partido Democrático (NDP), um partido de esquerda que tradicionalmente se concentra em questões trabalhistas.

    Ele fez história em 2017 quando se tornou a primeira minoria étnica e praticante Sikh a liderar um grande partido político no Canadá.

    Em 2019, o ex-advogado de defesa criminal foi eleito como deputado em um distrito eleitoral da Colúmbia Britânica, onde atua em cargos públicos desde então.

    O NDP ajudou o governo liberal de Trudeau a manter seu poder desde 2021, apoiando-o com os votos necessários no Parlamento em troca de apoio à legislação progressiva.

    O apoio foi suspenso em 2024, depois que o governo de Trudeau interveio para encerrar uma paralisação nas duas maiores ferrovias do Canadá.

    Na época, Singh disse que os liberais não “mereciam outra chance dos canadenses”.

    Uma grande questão será se o NDP será capaz de aumentar o número de assentos que ocupa na Câmara dos Comuns e manter o status oficial do partido.

    Yves-François Blanchet

    Yves-François Blanchet.

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Yves-François Blanchet

    Yves-François Blanchet é líder do Bloco Quebequense, um partido nacionalista de Quebec que só apresenta candidatos na província de língua francesa, o que significa que seu líder dificilmente se tornará o próximo primeiro-ministro do Canadá.

    Ainda assim, eles são um jogador-chave nas eleições canadenses, e sua popularidade em Quebec pode determinar o destino dos outros grandes partidos que buscam formar o governo.

    Blanchet lidera o partido desde 2019. Ele é conhecido por sua franqueza, chamando a retórica do 51º Estado de Trump de “absurdo”.

    Em questões domésticas, Blanchet pressionou o Quebec a diversificar seus parceiros comerciais e pediu um assento de destaque na mesa de planejamento econômico do Canadá, observando que sua província abriga o maior setor de alumínio do país – uma commodity que foi alvo de tarifas dos EUA.

    Blanchet também sugeriu que o apetite por um Quebec independente “voltará com força total” quando e se o relacionamento entre EUA e Canadá se estabilizar.



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