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    Paraíba

    O futuro do autismo é o fim do autismo

    26 de agosto de 20255 Minutos de Leitura
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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) permanece um dos maiores desafios do neurodesenvolvimento e a ciência avança em desvendar suas complexas origens. Não há uma causa única, mas as pesquisas apontam para uma interação entre fatores genéticos e ambientais. A genética, com múltiplos genes e variações, desponta como o fator dominante. Por outro lado, elementos ambientais e perinatais – como idade da gestante mais avançada – infecções maternas, exposição à poluição do ar, complicações na gestação ou no parto, prematuridade e baixo peso ao nascer – podem elevar o risco de forma modesta, geralmente em conjunto com a predisposição genética. É crucial ressaltar que, segundo os especialistas, o aumento nos diagnósticos de autismo observado nas últimas décadas não se deve a um “surto” de casos, mas sim à ampliação dos critérios diagnósticos, à maior conscientização de famílias e profissionais, e ao melhor acesso a serviços que permitem a identificação precoce de casos antes despercebidos.

    Nesse cenário de crescente compreensão e necessidades, a ampliação dos serviços de apoio é uma urgência. A prova disso é que, só nos três Centros de Atendimento ao Autista (CAAs) estaduais – localizados em João Pessoa, Campina Grande e Solânea – foram realizados, em 2024, mais de 73 mil atendimentos. Cerca de 1.200 crianças e adolescentes com TEA são acompanhados nessas unidades, que operam em parceria com instituições não governamentais e oferecem uma gama de terapias com profissionais especializados em psicologia, fonoaudiologia, nutrição e educação física.

    Criança autista em terapia. (Imagem: TV Cabo Branco).

    Mas, enquanto a rede de apoio no estado se expande e a ciência desvenda cada vez mais o autismo, o futuro ganha uma nova e surpreendente esperança através de tecnologias que, à primeira vista, parecem saídas da ficção científica. No entanto, elas são uma realidade nas mãos de um brilhante cientista brasileiro: o Dr. Alysson Muotri. Neurocientista, professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da Califórnia em San Diego, Muotri é uma mente à frente de seu tempo, movido por uma inspiração pessoal profunda – ele próprio é pai de um filho autista nível 3, Ivan. “Quando você se depara com um diagnóstico assim, como pai, tudo o que você quer é respostas”, confessa Muotri, cuja pesquisa busca não apenas entender as complexidades do autismo, mas também o seu próprio filho.

    Dr. Alysson Muotri no Afya Summit, em São Paulo. (Foto: Plínio Almeida).

    A vanguarda de seu trabalho reside na criação de “minicérebros” humanos em laboratório a partir de células doadas por crianças autistas, obtidas de dentinhos de leite, através do “Projeto Fada do Dente”. Esses organoides, apesar de não terem vascularização (fluxo sanguíneo) e serem do tamanho de uma ervilha, replicam a estrutura e a atividade neural de um cérebro humano em desenvolvimento, permitindo o estudo in vitro de doenças genéticas. Com eles, Muotri tem conseguido identificar medicamentos que auxiliam na manutenção das redes neurais e diminuem problemas comportamentais, incluindo drogas já aprovadas para epilepsia e autismo. Indo além, sua pesquisa embarcou esses minicérebros em foguetes para o espaço, usando a microgravidade para acelerar o envelhecimento celular, simulando décadas em apenas um mês – um atalho para desvendar doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A inovação não para por aí: o cientista busca na Amazônia o conhecimento ancestral de plantas medicinais, testando seus efeitos nos organoides cerebrais. Ele inclusive construiu um robô controlado por um cérebro humano criado em laboratório, vislumbrando um futuro onde a “inteligência de organoide” possa complementar ou até mesmo substituir a inteligência artificial.

    Citação

    Acontecem espontaneamente de autistas severos, profundos, nível 3, que saem do espectro depois de alguns anos, sem qualquer intervenção (…) a gente só tem que descobrir como isso acontece em alguns e aplicar nos outros.

    Alysson Muotri – Neurocientista, professor e pesquisador da Universidade da California

    Dr. Muotri aponta o caminho mais viável, segundo as pesquisas, para tratar o autismo. “Cada uma dessas síndromes raras vão ser isoladas e caracterizadas individualmente e o autismo vai ser uma comorbidade comum a essas síndromes raras e cada uma delas vai permitir uma medicina um pouco mais personalizada, então cada uma dessas condições vão virar síndromes especializadas, possivelmente definidas numa base neurogenética, onde a gente vai estar entendendo quais são as alterações moleculares, celulares e funcionais para poder buscar formas de terapia e isso pode vir de uma forma farmacológica, pode ser de uma forma de terapia gênica, uma forma até de terapias comportamentais ou outras intervenções”.

    Minicérebros humanos criados em laboratório. (Imagem: TV Globo).

    Essas afirmações instigantes do Dr. Alysson Muotri ressoaram no Afya Summit 2025, realizado no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. A palestra do cientista brasileiro foi apontada por muitos como o ponto alto do evento, que mergulhou em pautas como inteligência artificial na saúde, saúde digital, gestão e bem-estar. A Afya é o maior hub de educação e tecnologias para a prática médica do país, com 25 mil alunos de graduação e 43 mil na pós-graduação em vários estados de todas as regiões do país. Sobre a visão de ensino voltada à humanização com o forte apoio da tecnologia, o Diretor Médico da empresa, Ricardo Morais, definiu a filosofia atual: “Enxergar a Medicina com novos olhos. O futuro não é mais um lugar distante. Ele está aqui, ele é agora.”

    Veja abaixo a entrevista completa do Jornal da Paraíba com o Dr. Alysson Muotri no Afya Summit 2025



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