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    Início » Trump e o STF: relatório dos EUA vê piora em direitos humanos, cita Moraes e mortes pela PM de Tarcísio
    Brasil

    Trump e o STF: relatório dos EUA vê piora em direitos humanos, cita Moraes e mortes pela PM de Tarcísio

    12 de agosto de 20258 Minutos de Leitura
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    Foto de Alexandre de Moraes com a mão no queixo e a bandeira do Brasil ao fundo

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Moraes é citado nominalmente em relatório sobre direitos humanos do governo americano
    Article Information

    • 12 agosto 2025

      Atualizado Há 3 horas

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um relatório, nesta terça-feira (12/8), afirmando que a “situação dos direitos humanos no Brasil piorou” durante o ano de 2024.

    A alegação faz parte do relatório anual sobre direitos humanos que o órgão elabora anualmente em relação a diversos países.

    “Questões significativas de direitos humanos incluíram relatos críveis de: assassinatos arbitrários ou ilegais; tortura ou tratamento ou punição cruel, desumano ou degradante; prisão ou detenção arbitrária; e restrições graves à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa, incluindo violência ou ameaças de violência contra jornalistas”, diz um trecho do documento.

    Na avaliação do Departamento de Estado, “o governo [brasileiro] nem sempre tomou medidas críveis para identificar e punir autoridades que cometeram abusos de direitos humanos”.

    A divulgação do relatório ocorre em meio a um momento de forte tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos desde que o presidente americano, Donald Trump, assumiu o segundo mandato, em janeiro.

    Em julho, Trump anunciou tarifas de 50% sobre diversos produtos brasileiros, que passaram a entrar em vigor neste mês. Ele também atribuiu as tarifas ao processo criminal no qual Bolsonaro é réu no STF por seu suposto papel na trama golpista que resultou na invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

    Em entrevista à rádio BandNews FM na terça-feira (12/8), o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a comentar sobre a crise com os EUA e disse querer diálogo com Trump.

    “Espero que algum dia eu possa encontrar com o presidente Donald Trump e conversar como dois seres humanos civilizados, dois chefes de Estado, como deve ser a relação”, afirmou Lula.

    Os Estados Unidos também revogaram vistos de viagens para ministros do STF como Alexandre de Moraes e impuseram sanções econômicas ao magistrado por meio da lei global Magnitsky, destinada a punir violadores de direitos humanos.

    O governo brasileiro, por sua vez, já classificou as tarifas e as sanções a Moraes como uma “chantagem” e “interferência indevida” em assuntos domésticos.

    Procurado, o STF disse por meio de sua assessoria de imprensa que não se manifestaria sobre o relatório.

    Os governos de São Paulo e Roraima não responderam aos questionamentos enviados pela BBC News Brasil. O Palácio do Planalto e o Ministério dos Direitos Humanos também não responderam.

    ‘Censura’ e ‘liberdade de expressão’

    A atuação do STF em relação ao direito de expressão e à atuação de redes sociais no país foi a principal crítica do relatório à situação dos direitos humanos no Brasil.

    “A situação dos direitos humanos no Brasil piorou ao longo do ano. Os tribunais tomaram medidas amplas e desproporcionais para minar a liberdade de expressão e a liberdade na internet, bloqueando o acesso de milhões de usuários a informações em uma importante plataforma de mídia social em resposta a um caso de assédio”, diz um trecho do documento.

    Em outro ponto, o relatório faz críticas diretas ao STF.

    “A Constituição e a lei garantem a liberdade de expressão, inclusive para membros da imprensa e de outros meios de comunicação. Decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, restringiram a liberdade de expressão de indivíduos considerados, pela Corte, em violação à lei que proíbe discurso antidemocrático”, diz o relatório.

    O documento faz menção, ainda, a supostas ordens secretas proferidas por Moraes contra o X (antigo Twitter) relacionadas ao bloqueio de usuários e derrubada de conteúdo publicado por aliados do ex-presidente Bolsonaro.

    “Registros judiciais revelam que o ministro Alexandre de Moraes ordenou pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma de mídia social X (antigo Twitter), suprimindo de forma desproporcional a fala de defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em vez de adotar medidas mais restritas para punir conteúdos que incitassem ação ilegal iminente ou assédio”.

    O relatório diz que outras companhias, além do X também teriam sofrido com a suposta investida do STF contra a liberdade de expressão.

    O documento citou ainda a multa imposta em agosto de 2024 por Moraes para quem tentasse acessar o X por meio de VPN — tipo de rede virtual privada que permitiria acesso a usuários mesmo com os provedores brasileiros cumprindo a medida judicial e bloqueando o acesso.

    “Essa repressão ampla bloqueou o acesso dos brasileiros a informações e pontos de vista sobre uma série de questões nacionais e globais. Além disso, a proibição temporária, pelo tribunal, do uso de VPN, sob pena de multa, deteriorou ainda mais a liberdade de imprensa ao retirar proteções de privacidade de indivíduos cuja capacidade de denunciar casos de corrupção governamental dependia de poder fazê-lo de forma anônima”, diz o documento.

    Críticas a mortes causadas por PM de Tarcísio

    O relatório do Departamento de Estado faz citações diretas a mortes causadas por ações policiais realizadas em Estados comandados por governadores bolsonaristas na seção “Execuções Extrajudiciais”.

    A principal menção é a casos ocorridos no Estado de São Paulo, comandado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), um ex-ministro do governo Bolsonaro e visto como um de seus possíveis sucessores na direita brasileira.

    A principal citação é em relação às mortes ocorridas na chamada “Operação Escudo”, realizada na Baixada Santista, em julho de 2023.

    “Houve vários relatos de que a polícia cometeu assassinatos arbitrários ou ilegais ao longo do ano. Algumas mortes foram atribuídas a uma operação policial contra organizações criminosas transnacionais no Estado de São Paulo, no primeiro semestre do ano, e a uma operação policial realizada entre julho de 2023 e abril na Baixada Santista, região costeira que inclui o porto de Santos”, diz o relatório.

    A Operação Escudo foi desencadeada após a morte de um policial por um atirador que seria ligado ao tráfico de drogas — deixou ao menos 16 mortos no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo.

    A operação envolveu 600 agentes das polícias Civil e Militar de São Paulo no bairro Vila Zilda.

    O governo federal criticou a ação policial, mas o Estado de São Paulo defende a operação.

    Neste ano, um relatório sobre a Operação Escudo,elaborado pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e da Defensoria Pública de São Paulo, apontou o abuso de força policial. De acordo com o documento, a ação foi classificada como vingança contra jovens negros e pobres da Baixada Santista.

    A BBC News Brasil enviou questionamentos ao governo de São Paulo sobre as menções feitas pelo relatório do governo americano, mas até o momento, nenhuma resposta foi dada.

    O relatório também menciona uma suposta atuação de milícias formadas por policiais militares no Estado de Roraima, governado por Antônio Denarium (PP), que também é apoiador de Bolsonaro.

    “Em abril (de 2024), a Polícia Civil do Estado de Roraima informou que lançou uma operação para expulsar um grupo de policiais militares de Roraima suspeitos de fazer parte de uma milícia e de um grupo de extermínio […] Mais de 100 policiais foram investigados e várias prisões foram realizadas”, diz o relatório.

    A BBC News Brasil enviou questionamentos ao governo de Roraima, mas nenhuma resposta foi dada até o momento.

    Foto de perfil de Donald Trump com um boné dos Estados Unidos

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Trump ainda não indicou novo embaixador para ocupar representação dos EUA em Brasília

    Escalada diplomática

    O relatório sobre direitos humanos no Brasil do Departamento de Estado veio a público em meio ao que especialistas apontam ser o pior momento das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

    O período de tensão se intensificou em julho, quando Trump ameaçou impor sanções de 50% sobre produtos brasileiros, e atravessou o mês de agosto com a imposição das tarifas e de sanções econômicas contra Alexandre de Moraes.

    Na semana passada, o atrito entre os dois países ganhou novos contornos nas redes sociais. No dia 7 de agosto, a Embaixada americana em Brasília publicou, no X, uma mensagem na qual chamava Alexandre de Moraes de “principal arquiteto da censura e perseguição” contra Bolsonaro e seus apoiadores.

    O texto acusava o magistrado de cometer “flagrantes violações de direitos humanos” e justificava as sanções impostas por Washington com base na Lei Global Magnitsky.

    A postagem também alertava integrantes do Judiciário e de outros setores a “não apoiar nem facilitar” as ações de Moraes, afirmando que a situação estava sendo “monitorada de perto” pelo governo americano.

    No dia seguinte, o Itamaraty convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, para uma reunião em Brasília.

    Escobar é o diplomata de mais alto escalão da missão desde que Trump reassumiu o mandato e ainda não indicou um embaixador para o posto.

    No sábado (9/8), a crise se intensificou quando o vice-secretário do Departamento de Estado, Christopher Landau, publicou novas críticas, acusando Moraes de exercer “poder ditatorial” e de “destruir a relação histórica de proximidade entre Brasil e Estados Unidos”.

    A embaixada republicou as declarações, reforçando o tom de confronto.

    O Palácio do Planalto respondeu classificando as falas como “um ataque frontal à soberania” e acusou os Estados Unidos de “reiteradas ingerências” em assuntos internos.

    Em nota, o governo disse que “não se curvará a pressões”.

    A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi além, chamando a publicação de “gravíssima ofensa ao Brasil, ao STF e à verdade”, com um tom “arrogante”.

    O STF, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.



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