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    Início » Bomba nuclear: que países têm armas nucleares (e como as desenvolveram)?
    Brasil

    Bomba nuclear: que países têm armas nucleares (e como as desenvolveram)?

    4 de julho de 202510 Minutos de Leitura
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    'Nuvens cogumelo' de bombas atômicas podem ser vistas acima das cidades japonesas de Hiroshima (esquerda) e Nagasaki (direita)

    Crédito, Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images

    Legenda da foto, Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA lançaram bombas nucleares nas cidades japonesas de Hiroshima (à esquerda) e Nagasaki (à direita) com efeitos devastadores

    Há 24 minutos

    Em 2 de julho, o presidente iraniano assinou uma lei suspendendo a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de vigilância nuclear da ONU, depois que Israel e os EUA atacaram suas instalações nucleares em junho.

    Os dois países disseram que os ataques foram necessários para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.

    Ainda não se sabe exatamente o tamanho do dano causado pelos ataques, nem quais poderiam ser as consequências para a região e para o Tratado de Não Proliferação (TNP) da ONU, que entrou em vigor há 55 anos e ajudou a limitar a disseminação de armas nucleares.

    Sabe-se que nove países possuem armas nucleares. Mas como eles as obtiveram, e será que outros Estados podem tentar adquiri-las agora?

    Um homem de costas, entre as ruínas de Hiroshima, diante do esqueleto de um grande edifício à sua frente, depois que uma bomba atômica foi lançada

    Crédito, Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images

    Legenda da foto, A única vez que armas nucleares foram usadas em um conflito foi no ataque a Hiroshima (foto) e Nagasaki

    Quem tem armas nucleares?

    Sabe-se que os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a China, a França, a Índia, o Paquistão, Israel e a Coreia do Norte possuem armas nucleares, embora Israel seja o único destes países que nunca confirmou isso oficialmente.

    E usaram as armas com efeito devastador em 1945, lançando bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que era uma das potências do Eixo — a coalizão militar que também incluía a Alemanha nazista e a Itália, com as quais as forças Aliadas estavam em guerra.

    Estima-se que as explosões tenham matado pelo menos 200 mil pessoas. Esta continua sendo a única vez que armas nucleares foram usadas em um conflito.

    Patricia Lewis, especialista em controle de armas, diz que esta foi “a verdadeira largada da corrida armamentista nuclear”, levando outros países, principalmente a União Soviética, a buscar desenvolver com urgência suas próprias armas nucleares, tanto para dissuadir ataques quanto para projetar poder a nível regional e global.

    Menos de dois anos após o término da Segunda Guerra Mundial, teve início a Guerra Fria, uma disputa pelo poder global entre os EUA e a União Soviética, além dos aliados de ambos os lados, que durou mais de 40 anos e, por vezes, ameaçou se transformar em um conflito nuclear.

    Os soviéticos haviam começado a tentar construir uma bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, e obtiveram sucesso em 1949, quando realizaram um teste bem-sucedido, acabando com o monopólio dos EUA sobre armas nucleares. Depois disso, ambos os lados procuraram desenvolver armas nucleares ainda mais destrutivas.

    Nos 15 anos seguintes, mais três países se tornaram potências nucleares.

    Em 1952, o Reino Unido, que havia colaborado com os EUA no desenvolvimento de armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial, se tornou o terceiro, seguido pela França em 1960, e pela China em 1964.

    Quando outros países adquiriram armas nucleares?

    Uma foto em preto e branco mostra o então presidente dos EUA, Dwight Eisenhower, falando na ONU em dezembro de 1953

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Em 1953, o discurso ‘Átomos para a Paz’ do então presidente dos EUA, Dwight Eisenhower, nas Nações Unidas, propôs um esforço internacional para desenvolver a tecnologia nuclear para fins pacíficos, como a produção de energia

    Na década de 1960, as cinco potências nucleares — EUA, União Soviética, Reino Unido, França e China — estavam firmemente estabelecidas. Mas crescia o temor de que o número de Estados com armas nucleares pudesse aumentar significativamente.

    Em resposta, as Nações Unidas apresentaram o Tratado de Não Proliferação (TNP), criado para evitar a disseminação de armas nucleares, promover o desarmamento e facilitar o uso pacífico da energia nuclear.

    O tratado entrou em vigor em 1970, mas nem todos os países assinaram, e as armas nucleares se espalharam.

    A Índia se tornou uma potência nuclear em 1974, e o Paquistão em 1998. Nenhum dos dois países assinou o tratado, em parte devido a preocupações de segurança que cada um tinha em relação ao outro.

    Israel também nunca assinou o tratado.

    As autoridades israelenses sempre apontaram as ameaças e tensões regionais, além da hostilidade por parte de muitos dos seus vizinhos, como motivos para não assinar o tratado. O país tem mantido uma política de ambiguidade nuclear — ou seja, não confirma nem nega a posse de armas nucleares.

    Inicialmente, a Coreia do Norte assinou o acordo, mas se retirou em 2003, culpando os exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul.

    Em 2006, detonou uma arma nuclear em um teste.

    O Sudão do Sul, fundado em 2011, é o único outro Estado membro da ONU que não é signatário do tratado.

    Uma foto em preto e branco mostra o então presidente dos EUA, John F. Kennedy, discursando à nação na Casa Branca durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em 22 de outubro de 1962

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, A Guerra Fria às vezes ameaçava escalar para um conflito nuclear, particularmente durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em meio à qual o então presidente dos EUA, John F. Kennedy (foto), fez um pronunciamento à nação da Casa Branca

    O Irã tem armas nucleares?

    Vista aérea do complexo nuclear de Fordo, no Irã

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, O complexo nuclear subterrâneo de Fordo, no Irã, visto de cima, foi recentemente atacado pelos EUA com bombas ‘destruidoras de bunkers’

    “Até onde sabemos”, o Irã ainda não construiu uma bomba”, diz Andrew Futter, professor de política internacional da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

    “Mas, tecnicamente ou tecnologicamente, não há nenhuma razão real para que eles não consigam fazer isso.”

    O Irã, signatário do Tratado de Não Proliferação, sempre afirmou que seu programa nuclear é pacífico, e que nunca procurou desenvolver uma arma nuclear.

    No entanto, uma investigação de uma década realizada pelo órgão de vigilância nuclear da ONU, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encontrou evidências de que o Irã realizou “uma série de atividades relevantes para o desenvolvimento de um dispositivo explosivo nuclear” do fim da década de 1980 até 2003, quando os empreendimentos do que ficou conhecido como “Projeto Amad” foram interrompidos.

    Em 2015, o Irã fechou um acordo com seis potências mundiais, sob o qual aceitou restrições às suas atividades nucleares, e permitiu o monitoramento pelos inspetores da AIEA, em troca do alívio das devastadoras sanções internacionais.

    Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o acordo durante seu primeiro mandato em 2018, dizendo que ele fazia muito pouco para impedir que o Irã desenvolvesse armas nucleares, e restabeleceu as sanções. O Irã retaliou violando repetidamente as restrições da AIEA, sobretudo as relacionadas ao enriquecimento de urânio.

    Em 12 de junho de 2025, o conselho de governadores da AIEA, composto por 35 países, declarou que o Irã estava, pela primeira vez em 20 anos, violando suas obrigações de não proliferação.

    No dia seguinte, Israel lançou uma série de ataques contra alvos nucleares e militares iranianos. Posteriormente, os EUA, seu aliado próximo, atacaram três instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo subterrâneo de Fordo.

    Israel tem armas nucleares?

    Mordechai Vanunu dentro de um carro deixando a prisão

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, O técnico nuclear israelense Mordechai Vanunu revelou detalhes do programa nuclear altamente secreto de Israel — e acabou sendo preso por 18 anos

    Israel nunca confirmou oficialmente que possui armas nucleares, mas acredita-se que tenha um arsenal significativo.

    Por esse motivo, ele ficou preso em Israel por 18 anos, sendo libertado em 2004.

    De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês), um think tank, Israel está modernizando seu arsenal.

    Em 2024, Israel realizou um teste de um sistema de propulsão de mísseis “que poderia estar relacionado à sua família de mísseis balísticos com capacidade nuclear Jericó”, e parece estar modernizando sua unidade de produção de plutônio em Dimona, diz o Sipri.

    Israel tem agido militarmente para impedir que adversários regionais adquiram capacidade nuclear.

    Além dos ataques ao Irã, bombardeou um reator nuclear no Iraque em 1981, e uma suposta instalação nuclear na Síria em 2007.

    O Brasil tem armas nucleares?

    Ao longo da sua história, o Brasil teve oportunidades de fazer parte desse seleto clube de países com armas nucleares — mas nunca levou a ideia adiante.

    Em 1998, o país assinou o Tratado de Não Proliferação, no qual assumiu o compromisso com o resto do mundo de não desenvolver armas do tipo.

    A falta de consenso na sociedade e a ausência de uma ameaça exterior clara desestimularam o país a perseguir esse caminho, de acordo com especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

    Que países abandonaram programas nucleares?

    Outros países, como a Suécia e a Suíça, começaram a trabalhar no desenvolvimento de armas nucleares, mas depois abandonaram seus programas, voluntariamente ou devido a pressões externas.

    A África do Sul é o único país do mundo que desenvolveu armas nucleares com sucesso, e depois as desarmou e desmantelou seu programa nuclear.

    “Isso ainda se destaca como um caso atípico bastante significativo na era nuclear — de um Estado que construiu suas próprias armas nucleares e depois decidiu desarmá-las”, diz Futter.

    A decisão foi motivada por uma combinação de fatores, incluindo o fim do regime do apartheid, a diminuição dos conflitos regionais e a mudança da dinâmica política global.

    Após o colapso da União Soviética em 1991, três Estados recém independentes — Ucrânia, Belarus e Cazaquistão — herdaram armas nucleares, mas desistiram delas. A Ucrânia abriu mão de suas armas em troca de garantias de segurança dos EUA, do Reino Unido e da Rússia, de acordo com o Memorando de Budapeste de 1994.

    Mas o atual presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, argumentou várias vezes que seu país — que está em conflito com as forças russas há mais de uma década — ganhou pouco ao abrir mão das armas.

    Kim Jong-il

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, A Coreia do Norte testou com sucesso uma arma nuclear em 2006, durante o governo de Kim Jong-il

    Quantas armas nucleares existem?

    Como os governos raramente divulgam todos os detalhes de seus arsenais nucleares, é difícil saber exatamente quantas armas cada país possui.

    Mas, de acordo com o Sipri, as potências nucleares do mundo possuíam um total estimado de 12.241 ogivas em janeiro de 2025, sendo que a Rússia e os EUA detinham cerca de 90% do estoque global.

    Embora o desmantelamento de ogivas aposentadas tenha, em geral, superado a implantação de novas ogivas, essa tendência provavelmente vai se reverter “nos próximos anos”, afirma o think tank.

    Mais países poderiam desenvolver armas nucleares?

    O que acontecer com o programa nuclear do Irã provavelmente vai influenciar se outros países vão considerar desenvolver armas nucleares, segundo especialistas.

    Após os ataques israelenses e americanos às instalações nucleares iranianas em junho, Donald Trump declarou que o programa nuclear do Irã havia sido atrasado em “décadas”.

    Em julho, o Pentágono disse que os ataques dos EUA haviam adiado o programa nuclear do Irã em até dois anos.

    Se o Irã acabar desenvolvendo uma arma nuclear, outros países do Oriente Médio, principalmente a Arábia Saudita, podem tentar desenvolver seus próprios armamentos, diz Futter.

    “Acho que a Arábia Saudita tem deixado bem claro que não quer ter capacidade nuclear, mas um Irã com armas nucleares mudaria completamente o jogo”, ele explica.

    “O quão rápido ou fácil seria fazer isso, é outra questão.”

    Lewis afirma que há um “alto risco” de o Irã se retirar do Tratado de Não Proliferação, o que, por sua vez, aumentaria a probabilidade de outros saírem. Isso seria um “golpe duro” para o tratado, mas não necessariamente fatal, diz ela.

    No entanto, mesmo que outros países decidam tentar desenvolver armas nucleares, Lewis lembra que há desafios significativos a serem superados, sobretudo a aquisição de urânio enriquecido ou plutônio com grau necessário para fabricação de armamentos, ambos rigorosamente controlados.

    Ela também destaca o ônus financeiro.

    “É caro e leva anos — especialmente se for feito em segredo. Mas isso não impediu países mais pobres, como a Coreia do Norte e o Paquistão.”



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