O avanço no setor de serviços tem contribuído diretamente para a geração de empregos, atração de investimentos e fortalecimento da economia local.
Seguindo a tendência de crescimento do emprego formal no Brasil, a Região Nordeste apresentou um saldo positivo de 78.567 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e abril de 2025.
O número representa 8,5% do total de vagas criadas em todo o país, que superou a marca de 922 mil novas contratações no período. Inicialmente, os dados fazem parte do relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com análise realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste (BNB).
Setor de serviços lidera geração de empregos no Nordeste
A princípio, o setor de serviços foi o grande motor da geração de empregos na região, com 80.857 novas vagas. Destaque para as áreas de:
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Atividades administrativas: +19.863 vagas
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Educação: +17.481 vagas
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Saúde humana e serviços sociais: +13.203 vagas
Outro setor que apresentou bom desempenho foi o da construção civil, com 24.974 novos postos de trabalho, sendo 17.207 deles concentrados na construção de edifícios.
Por outro lado, indústria (-14.270) e agropecuária (-13.668) apresentaram redução no número de empregos formais no período.
Paraíba mantem destaque na geração de empregos em Servios
O setor de serviços da Paraíba apresentou um desempenho expressivo em abril de 2025. Desse modo, se destaca como o mais dinâmico do Nordeste e o terceiro com maior crescimento em todo o Brasil. De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no estado cresceu 8,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, superando com folga a média nacional, que foi de apenas 1,8%.
Na comparação com março de 2025, a Paraíba também manteve o ritmo de expansão, registrando uma alta de 1,5%, enquanto o Brasil como um todo teve um crescimento mais modesto de 0,2%. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, de janeiro a abril, o estado já alcança um avanço de 6,3%, mais que o dobro da média nacional, que ficou em 2,8%.
Os principais motores desse crescimento foram os setores ligados à informação e comunicação, impulsionados pela demanda crescente por serviços digitais como desenvolvimento de softwares, hospedagem de sites e portais de internet. Outro destaque foi o turismo, com aumento na movimentação em restaurantes, hotéis e serviços de transporte aéreo. A consultoria empresarial também teve desempenho positivo, refletindo uma retomada no ambiente de negócios e investimentos no estado.
Aquecimento da economia na Paraíba
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, que avalia o desempenho do setor em empresas com 20 ou mais funcionários, aponta a Paraíba como um dos estados mais aquecidos economicamente neste início de 2025. O resultado coloca o estado em evidência no cenário nacional e reforça seu papel como um polo em crescimento dentro da região Nordeste.
Assim, o avanço no setor de serviços tem contribuído diretamente para a geração de empregos, atração de investimentos e fortalecimento da economia local, consolidando a Paraíba como um dos estados com melhor desempenho no Brasil neste ano.
Bahia lidera ranking regional de geração de empregos
No recorte por estados, a Bahia se destacou como a principal geradora de empregos no Nordeste. São 46.443 novas vagas formais, garantindo a 7ª posição no ranking nacional. Na sequência aparecem:
Esses estados foram os que mais contribuíram para o saldo positivo da região no primeiro quadrimestre de 2025.
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Crescimento alinhado com o desempenho nacional
Ao mesmo tempo, o resultado do Nordeste acompanha a tendência nacional de recuperação e expansão do mercado de trabalho formal. Dessa maneira, especialistas do Banco do Nordeste destacam que o avanço dos serviços e da construção civil refletem políticas de incentivo e maior dinamismo econômico nos centros urbanos da região.
Portanto, segundo o Etene, o saldo de empregos demonstra resiliência da economia nordestina, mesmo com perdas em segmentos como agropecuária e indústria.
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