A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) participará, pela primeira vez, da Mostra Difusão da 14ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos. O projeto é resultado de uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). As exibições acontecem até 22 de junho de 2025 e oferecem sessões gratuitas em diversas regiões do país.
Com o objetivo de descentralizar o acesso ao cinema e ampliar o alcance das discussões sobre direitos humanos, a mostra exibe produções audiovisuais brasileiras com temáticas relevantes. O convite à Funase partiu da coordenadoria do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e marca a primeira participação do sistema socioeducativo do país na iniciativa.
Na sede da Funase, localizada no bairro dos Aflitos, serão exibidos nove dos doze curtas-metragens. As sessões vão integrar atividades com adolescentes e pedagogos, em uma ação conjunta entre o Eixo Cultura e a Coordenação de Pedagogia. As obras abordam questões sensíveis e potentes como preconceito, bullying, racismo, empoderamento feminino, conflitos agrários, impactos do capitalismo e desastres ambientais.
Ao todo, cinco pontos de exibição foram cadastrados: além da sede da Funase, participarão os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, Petrolina e Vitória de Santo Antão, e o Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru. A expectativa é de que a iniciativa alcance um número expressivo de adolescentes e profissionais envolvidos no processo socioeducativo, promovendo não apenas o acesso à cultura, mas também reflexões profundas sobre temas sociais relevantes que dialogam diretamente com a realidade desses jovens.
“Oportunizar o socioeducativo de Pernambuco a participar da Mostra Difusão da 14ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos é concretizar o direito legal dos nossos adolescentes e jovens do acesso à cultura. O Eixo Cultura, Esporte e Lazer tem como um dos seus objetivos dar dignidade aos socioeducandos e socioeducandas através de ações que discutem temas como racismo e feminismo, por exemplo, porque conhecimento e cultura libertam”, reforçou Heveliny Sousa, coordenadora do Eixo.