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    Paraíba

    E quando o sucesso é coletivo? O que a Paraíba tem a ensinar com o cooperativismo

    21 de maio de 20256 Minutos de Leitura
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					E quando o sucesso é coletivo? O que a Paraíba  tem a ensinar com o cooperativismo
    Cooperativas têm mudado vida de pessoas – Foto: TV Cabo Branco.

    No desembarque do Aeroporto Castro Pinto, na região metropolitana de João Pessoa, o paulista Luís e sua turma de amigos não escondiam a tranquilidade. Do lado de fora, ele não precisou buscar transporte. O encontro com Sílvio Barros, motorista de van e guia de turismo, já estava marcado. Isso porque o grupo de São Paulo contratou a Cooperativa de Transporte e Turismo da capital paraibana antes mesmo de viajar. Assim que chegaram, os visitantes deram de cara com um sorriso, a van estacionada e a segurança que uma cooperativa pode oferecer.

    “A gente busca segurança e credibilidade exatamente por receio de ser ludibriado, enganado por alguém, sofrer algum golpe — coisa que é comum acontecer. Então, quando a gente tem o respaldo de uma cooperativa, de algo que podemos pesquisar e tudo mais, a gente vem com mais tranquilidade, com mais segurança, com a certeza de que vai dar tudo certo”, diz o aposentado.

    Poderia ser uma competição, com cada dono de van e micro-ônibus brigando pela preferência dos turistas que chegam à Paraíba. Mas Sílvio e os colegas fizeram diferente. Em 2006, eles se juntaram na mesma estrada: a do cooperativismo, que fez o negócio acelerar e se tornar uma referência do segmento no estado.

    Mas como os motoristas fizeram para abrir uma cooperativa? A quem eles procuraram? De onde veio o apoio? O presidente da cooperativa, Alex Santana, revelou que já existia um grupo de amigos que trabalhava com turismo e um rudimento do que viria a se tornar uma organização formal. Foi quando o grupo conheceu a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que têm forte atuação na Paraíba. Foi um marco para o negócio, como conta Alex no vídeo abaixo.

    O presidente da OCB-PB, André Pacelli, diz que a entidade ajuda nos encaminhamentos mais básicos para a formação de uma cooperativa e continua com suporte profissional em toda a trajetória. Veja no vídeo:

    Além da OCB/Sescoop, outra instituição parceira tem sido muito importante no apoio a esse modelo de negócio cooperativo: o Sebrae. A entidade atua desde o planejamento e estudo de viabilidade até a formalização da cooperativa. De acordo com o gestor de projetos do Sebrae na Paraíba, Pablo Queiroz, as consultorias abrangem áreas como gestão financeira, administrativa e inovação tecnológica. Existe suporte desde as melhorias nos processos produtivos até o marketing digital — tudo com subsídios relevantes.

    “Nós temos subsídios na ordem de 70% para qualquer cooperativa que queira ou precise de nossos serviços nessas áreas. Uma unidade de beneficiamento, por exemplo, pode ser atendida pelas nossas consultorias. O Sebrae também atua na melhoria do acesso ao mercado e aos insumos”, explica.

    
				
					E quando o sucesso é coletivo? O que a Paraíba  tem a ensinar com o cooperativismo
    Números das cooperativas na Paraíba – Foto: TV Cabo Branco. Gustavo Demétrio

    O fruto do investimento em boa gestão se traduz em números. As 92 cooperativas ligadas à OCB na Paraíba fecharam o ano de 2023 (último balanço divulgado) com mais de R$ 8 bilhões em ativos, distribuídos entre os tipos de cooperativas da seguinte forma:

    • Crédito: R$ 7.062.910.668

    • Agropecuária: R$ 28.290.543

    • Saúde: R$ 942.473.577

    • Consumo: R$ 2.734.955

    • Infraestrutura: R$ 2.583.138

    • Transporte: R$ 2.290.248

    • Trabalho, Produção de Bens e Serviços: R$ 1.598.836

    No mesmo exercício, as cooperativas apresentaram um valor em sobras — como são chamados os lucros — de R$ 63 milhões. Esse montante é o lucro líquido, dividido entre os cooperados, segundo critérios definidos em assembleias.

    • Crédito: R$ 48.629.884

    • Saúde: R$ 12.264.462

    • Agropecuária: R$ 1.736.187

    • Trabalho, Produção de Bens e Serviços: R$ 310.848

    • Consumo: R$ 189.001

    • Transporte: R$ 122.288

    • Infraestrutura: R$ 36.782

    No Cariri paraibano, em Cabaceiras — conhecida como a “Roliúde nordestina” — existe a Rota do Couro. Assim é chamada a estrada que leva ao distrito de Ribeira. Nas palavras de quem vive e trabalha por lá: “um lugar que tinha tudo pra dar errado”. Mas não para quem acreditou na própria arte e no sonho de crescer, tão legítimo quanto a matéria-prima de um trabalho que é coisa de cinema. Claudiene Ramos era criança quando já ajudava o pai a confeccionar a clássica armadura do vaqueiro: o gibão. E assim foi durante um bom tempo, até ela ser atraída por outras peças, através da Cooperativa de Artesãos e Curtidores de Couro — a Arteza. Os novos itens e negócios mudaram o roteiro da vida de muitas famílias.

    Além de fazer fama com suas lindas peças e vender bem para todo o país, a cooperativa atua desde o início da cadeia produtiva — comprando peles e beneficiando todo o couro que vai parar nas mãos dos artesãos. O curtume, também localizado em Ribeira, reúne dezenas de operários, cooperados e contratados. A produção é em larga escala, com destaque para o couro de bode, que gera matéria-prima de qualidade para ser transformada em arte.

    Todo mês, o curtume produz cerca de 22 mil peças de couro. Fechou o ano de 2024 com mais de 260 mil peles prontas para virar bolsas, carteiras, cintos e outros itens. “Hoje, boa parte dessas peles vem de outros estados, principalmente da Região Nordeste. Estamos trabalhando com algumas cooperativas para trazer as peles da própria Paraíba, movimentando assim a economia dentro do nosso estado”, afirma Lucas Castro, presidente da Arteza.

    
				
					E quando o sucesso é coletivo? O que a Paraíba  tem a ensinar com o cooperativismo
    Produtos são confeccionados por cooperativa – Foto: TV Cabo Branco.

    Para entender melhor o funcionamento da Arteza, a própria cooperativa oferece um exemplo prático da lucratividade do negócio: uma oficina de um cooperado que trabalha com cinco pessoas e consome cerca de 60 m² de couro por mês consegue produzir, em média, R$ 30 mil em peças como sandálias. No fim do mês, descontam-se cerca de R$ 12 mil em materiais. Dos R$ 18 mil restantes, são pagas as obrigações salariais e impostos do pessoal. O que sobra pode chegar a R$ 8 mil mensais de remuneração ao dono da oficina — um valor bastante significativo para uma região com custo de vida inferior ao de grandes centros.

    O presidente nacional da OCB, Márcio Freitas, garante que pessoas organizadas em cooperativas têm condição de gerar desenvolvimento e prosperidade de forma autônoma. “É mais do que desenvolvimento econômico. É fazer com que toda a comunidade em torno da cooperativa e dos cooperados também se desenvolva”, diz o presidente. No vídeo abaixo, ele analisa o impacto das cooperativas na região Nordeste e reforça a crença no modelo como via de acesso a trabalho, renda e melhoria de vida.



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