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    Início » ‘Virei influenciadora aos 60 anos, e a fama me fez ter burnout’
    Brasil

    ‘Virei influenciadora aos 60 anos, e a fama me fez ter burnout’

    1 de maio de 20257 Minutos de Leitura
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    Marcela Pedraza é uma mulher branca. Ela usa uma camisa preta e uma toalha azul pendurada nos ombros

    Crédito, Marcela Pedraza

    Legenda da foto, Em seu perfil @pilatesmarcelapedraza, Marcela compartilha vídeos com exercícios para o corpo
    Article information

    Marcela Pedraza nunca imaginou que a fama fosse chegar aos 60 anos, e muito menos que viria por meio do seu trabalho como fisioterapeuta.

    Mas, em 2020, confinada em casa por causa das restrições impostas na Colômbia devido à pandemia de covid-19, ela passou a se interessar pelo mundo das redes sociais.

    “Eu estudei a vida inteira. No meu consultório, as pessoas brincam que eu sou a ‘rainha do caderno’, porque o tempo que tenho, eu estou estudando, fazendo resumos, escrevendo reflexões”, conta Pedraza à BBC News Mundo — o serviço em espanhol da BBC — após um dia gravando vídeos para seu perfil no Instagram, onde ela acumula quase dois milhões de seguidores.

    “Chegou um momento que eu pensei: ‘bom, vou fazer 60 anos, daqui a pouco ou eu me aposento ou eu morro, e preciso achar um jeito de deixar tudo o que eu estudei para o mundo'”, disse.

    Foi assim que nasceu o perfil no Instagram @PilatesMarcelaPedraza, um espaço usado pela fisioterapeuta para informar as pessoas sobre o funcionamento do corpo e a importância não apenas de se movimentar, mas de fazer movimentos certos.

    “Ainda que o corpo humano não mude anatomicamente, seus hábitos mudam. Hoje em dia somos muito mais sedentários, fazemos tudo — até mesmo as compras do mercado — de maneira digital, e o corpo humano foi feito para se mover.”

    Os conselhos de Pedraza encontraram uma audiência desesperada para se movimentar em meio à pandemia, e seu perfil começou a ganhar popularidade.

    Mas a velocidade com que isso aconteceu acabou fazendo com que Pedraza tivesse comportamentos que ensinava seus pacientes a evitar.

    “Um dia entrei em um restaurante morrendo de fome e não conseguia engolir a comida. Mastigava, mas não conseguia engolir. Estava com disfagia, um sintoma claro de burnout, de esgotamento profissional.”

    A descoberta da fisioterapia

    Marcela está de roupa preta e mostra seus músculos no braço

    Crédito, Marcela Pedraza

    Legenda da foto, Marcela se formou em fisioterapia e estuda o movimento do corpo há 35 anos

    Pedraza descobriu o movimento da mesma forma que fazemos quando somos crianças: explorando e cometendo muitos erros.

    “Eu parecia um macaco quando criança, porque desde que tinha meus 5 anos, vivia subindo nas árvores, me pendurava em cordas, nas barras do parquinho…e minha mãe sofria com isso”, lembra.

    “Tive umas 16 fraturas: quebrei a mão, a clavícula, os pés…vivia engessada. E quando tirava o gesso, ia para a fisioterapia e me recuperava. Mas depois caía de novo e quebrava algum outro osso. A vida inteira tive contato com a fisioterapia e a reabilitação.”

    Quando Pedraza estava prestes a se formar no Ensino Médio, e a buscar por carreiras, uma de suas irmãs sugeriu que ela se tornasse fisioterapeuta.

    “Eu pensei: ‘é isso que quero fazer da minha vida!’ Mas não aquela terapia tradicional, em que te perguntam se o cotovelo dói, colocam uma bolsa quente, mandam você mexer o braço várias vezes antes de marcar uma nova consulta para a semana seguinte.”

    E ela encontrou um outro tipo de prática: o pilates. “Cada pessoa que atendo, eu tento mudar a vida dela para melhor”.

    2020: o ano em que tudo mudou

    Marcela segurando uma almofada

    Crédito, Marcela Pedraza

    Legenda da foto, Marcela ensina pilates usando objetos que as pessoas têm em casa

    Em abril de 2020, as autoridades na Colômbia impuseram medidas rígidas de isolamento social por causa da pandemia de covid-19.

    Pedraza viu então uma oportunidade: “Como eu também estava isolada em casa, pensei: ‘Vou dar aulas pelo Zoom'”.

    O objetivo era ensinar as pessoas a usarem objetos que tinham em casa para fazer pilates, uma prática desenvolvida pelo treinador físico Joseph Pilates no início do século 20, coordenando a respiração com movimentos do corpo.

    “Durante as aulas, eu dizia: ‘Pegue uma bola de pilates. Não tem? Não tem problema, use duas almofadas. Não tem um elástico? Use um cinto. Não tem halteres de um quilo? Use um saco de arroz'”, contou.

    Durante o confinamento, Pedraza teve a companhia do filho, Alejandro, que tinha experiência usando redes sociais.

    Quando Alejandro percebeu a popularidade das aulas da mãe, ele sugeriu que ela criasse uma conta no Instagram e passasse a publicar os conteúdos lá em vez de só compartilhar as aulas no Zoom.

    A chegada da fama — e do ‘burnout’

    No mundo das redes sociais, é difícil saber qual tipo de conteúdo vai viralizar e qual não.

    Mas, no caso de Pedraza, tudo conspirava para que seus vídeos viralizassem. As pessoas estavam trabalhando em casa, ficavam muito tempo sentadas, e precisavam encontrar uma forma de se movimentar.

    “Na pandemia, todo mundo estava trabalhando de um computador, sentado em uma cadeira qualquer. Ninguém tinha uma cadeira de escritório. Grande parte das pessoas usava a mesa da sala de jantar para trabalhar, algo que até serve por uma ou duas horas, mas não por oito, nove horas.”

    Os números de seguidores de Pedraza começaram a subir rapidamente. Em pouco tempo ela ultrapassou os 300 mil seguidores e a demanda de trabalho aumentou.

    “Eu passei de 18 mil seguidores e 100, 200 mensagens por dia para 1,9 milhão de seguidores. E trabalhando das 5 da manhã até meia-noite, gravando, editando, publicando vídeo e respondendo as pessoas.”

    Marcela Pedraza sentada em um terraço. Atrás dela estão vários prédios

    Crédito, Marcela Pedraza

    Legenda da foto, A fisioterapeuta Marcela Pedraza passou de 18 mil para 1,9 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram durante a pandemia

    Em meio à correria da nova profissão, a de ‘influenciadora’, Pedraza passou a notar alguns comportamentos estranhos no corpo.

    “Comecei a acordar no meio da noite, do nada. Dormia cinco horas, acordava às três da manhã, e mesmo sem ter preocupações, não conseguia voltar a dormir. Quando meu alarme tocava às 5h30, eu me levantava exausta. Durante o dia, eu nem sentia o cansaço, só continuava trabalhando. E muitas vezes eu pulava até o almoço.”

    Pedraza explica que esses já eram sintomas de ‘burnout’ ou esgotamento profissional — um estado em que o estresse causado pelo trabalho leva o corpo à beira de um colapso.

    Ela lista quatro perguntas que as pessoas podem se fazer para saber se tem sintomas de burnout, e que podem servir como sinais de que o corpo está pedindo socorro.

    • Você está dormindo à noite, em silêncio, e de repente acorda às 2 ou 3 da manhã sem motivo?
    • Você tem problemas gastrointestinais? Dificuldade para ir ao banheiro, intestino irritado, gastrite ou dor de estômago?
    • Sente dor no pescoço com frequência? Acorda com o pescoço dolorido?
    • Sente dores no corpo sem uma causa aparente? Na mão, no ombro ou no joelho?

    Em um momento mais crítico, Pedraza perdeu a habilidade de comer. “Mastigava, mas não conseguia engolir. Estava com disfagia, um sintoma claro de burnout”, lembra.

    Uma nova fase

    Mulher ajoelhada em um tapete preto e segurando uma bola

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, O pilates é uma prática que busca coordenar movimentos do corpo com a respiração

    Ao perceber que a saúde da mãe estava se deteriorando por causa de um projeto que haviam começado juntos, Alejandro sugeriu que ela aumentasse a sua equipe — de três para 14 pessoas — para que fosse possível continuar com o trabalho de forma saudável.

    Hoje, Pedraza continua publicando vídeos diariamente em seu perfil e dá aulas ao vivo. Ela também carrega uma grande lição que de vida após passar pelo burnout e pela fama.

    “Os jovens, às vezes, estão muito focados em ganhar dinheiro e serem famosos. Ficam ricos, mas quando adoecem, o dinheiro não consegue lhes comprar saúde”, afirma a fisioterapeuta, que acrescenta:

    “Tudo que eu passei acabou sendo um aprendizado que hoje eu ensino: se você não está dormindo bem, tem dores de cabeça, pula as refeições porque não tem tempo ou fome…cuidado, porque você pode estar entrando em um quadro de burnout. E quando ele chega, não passa em uma semana, leva pelo menos um ano para se recuperar.”





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