Close Menu
    Notícias mais visualizadas

    Paraíba tem maior crescimento do país em casos de racismo em 2024

    28 de julho de 2025

    Tarifaço: Trump anuncia acordo que reduz taxas da UE e diz que ainda negocia com ‘3 ou 4 países’

    28 de julho de 2025

    assista aos lances da partida em Tempo Real

    28 de julho de 2025

    Paraíba registra cerca de 4 estupros por dia no primeiro semestre de 2025

    27 de julho de 2025

    FGTS distribuirá lucro bilionário aos trabalhadores; veja como funciona

    27 de julho de 2025
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp RSS
    • Anuncie Aqui
    • Quem Somos
    • Parcerias
    • Fale Conosco
    Instagram YouTube
    Nordeste Informa
    • Brasil
    • Nordeste
      • Alagoas
      • Bahia
      • Ceará
      • Maranhão
      • Paraíba
      • Pernambuco
      • Piauí
      • Rio Grande do Norte
      • Sergipe
    • Cultura
    • Esportes
    • Vídeos
    • Eventos
    • Colunistas
    Nordeste Informa
    Início » O sertão que virou mar: a história das cidades submersas do Nordeste
    Paraíba

    O sertão que virou mar: a história das cidades submersas do Nordeste

    14 de abril de 20253 Minutos de Leitura
    WhatsApp Facebook Twitter LinkedIn Email Telegram Copy Link


    Imagine uma cidade inteira desaparecendo sob as águas. Igrejas, praças, ruas, memórias. No Nordeste brasileiro, isso aconteceu mais de uma vez. A construção de grandes barragens e usinas hidrelétricas nas últimas décadas mudou a paisagem de sertões inteiros — e transformou cidades inteiras em ruínas submersas.

    Esse é o caso de lugares como Petrolândia (PE) e Canindé de São Francisco (SE), onde a água chegou para gerar energia e garantir abastecimento, mas também levou embora histórias, casas e modos de vida. Apesar das perdas, algumas dessas cidades resistem na memória dos moradores e, hoje, são até pontos turísticos alternativos — verdadeiras Atlântidas sertanejas.

    Vidas que foram inundadas

    A construção de barragens é, muitas vezes, celebrada como sinônimo de progresso. Mas ela vem com um custo social e afetivo: o deslocamento forçado de milhares de famílias. Em Petrolândia, por exemplo, a antiga cidade foi alagada na década de 1980 para dar lugar ao reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Moradores foram reassentados, mas até hoje lembram das ruas onde cresceram — agora invisíveis sob a água.

    Pilão Arcado é uma das cidades que foram submersas. Foto: Prefeitura de Pilão Arcado
    Pilão Arcado é uma das cidades que foram submersas. Foto: Prefeitura de Pilão Arcado

    Já em Canindé de São Francisco, o rio São Francisco engoliu parte da cidade com a construção da Usina de Xingó. Algumas estruturas antigas ainda reaparecem em épocas de seca, como ruínas de igrejas e cemitérios, criando um cenário ao mesmo tempo melancólico e fascinante.

    Cidades que o sertão perdeu (ou quase)

    A tabela abaixo apresenta algumas das cidades nordestinas que foram parcial ou totalmente submersas:

    Cidade Estado Barragem/Usina Década da inundação O que ainda pode ser visto hoje
    Petrolândia PE Usina Hidrelétrica Luiz Gonzagaa 1980 Igreja do Sagrado Coração parcialmente submersa
    Canindé de São Francisco SE Usina Hidrelétrica de Xingó 1990 Ruínas na seca, cânions e museu arqueológico
    Remanso (antiga sede) BA Barragem de Sobradinho 1970 Cidade reconstruída, memórias preservadas
    Casa Nova (antiga sede) BA Barragem de Sobradinho 1970 Parte das ruínas visível em período de estiagem
    Pilão Arcado (parte antiga) BA Barragem de Sobradinho 1970 Áreas rurais inundadas, história oral preservada
    Jatobá PE Usina Hidrelétrica de Moxotó 1970 Região rural alagada, população reassentada

    Turismo entre memórias e águas

    Apesar do passado marcado por perdas, algumas dessas regiões estão se reinventando. Em Petrolândia, a igreja submersa virou cartão-postal e tem visitação constante de turistas em passeios de lancha e caiaque. Em Canindé de São Francisco, os cânions do São Francisco se tornaram uma das atrações naturais mais impactantes do Nordeste.

    Além das belezas naturais, há uma forte carga simbólica: visitar esses lugares é mergulhar — literalmente — em pedaços de história que submergiram à modernidade.

    Quando a água leva, mas a memória fica

    As cidades submersas do Nordeste são lembranças de um tempo que não volta, mas também mostram a força da memória coletiva. Seus moradores reconstruíram suas vidas, mas nunca esqueceram o que ficou para trás. E quando o nível da água baixa e ruínas voltam à tona, é como se o passado pedisse passagem nas lembranças históricas.

    Homenagem que virou sucesso

    Os cantores e compositores Sá e Guarabyra fizeram uma homenagem a essas cidades. A música terminou sendo um grande sucesso.

    O homem chega, já desfaz a natureza
    Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
    O São Francisco lá pra cima da Bahia
    Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
    E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagarO sertão vai virar mar, dá no coração
    O medo que algum dia o mar também vire sertão

    Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
    Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir.

    Debaixo d’água lá se vai a vida inteira
    Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
    Vai ter barragem no salto do Sobradinho
    E o povo vai-se embora com medo de se afogar.Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
    Pilão Arcado, Sobradinho
    Adeus, Adeus.



    Source link

    Siga nosso Instagram
    Compartilhar. WhatsApp Facebook Twitter LinkedIn Email Copy Link
    AnteriorNa pré-estreia da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Raquel Lyra reforça apoio à cultura e ao turismo
    Próximo Cirurgia de Bolsonaro termina após 12 horas. “Concluída com sucesso”

    Notícias Relacionadas

    Paraíba tem maior crescimento do país em casos de racismo em 2024

    28 de julho de 2025

    assista aos lances da partida em Tempo Real

    28 de julho de 2025

    Paraíba registra cerca de 4 estupros por dia no primeiro semestre de 2025

    27 de julho de 2025

    FGTS distribuirá lucro bilionário aos trabalhadores; veja como funciona

    27 de julho de 2025
    Notícias mais Visualizadas

     Sergipe ganha reinauguração do Centro Nacional de Ginástica Rítmica

    16 de maio de 2025Por Nordeste Informa

    Nordeste na rota dos investimentos da Estatal Chinesa Hulunbuir

    5 de abril de 2025Por Nordeste Informa

    Conheça a casa feita de garrafas de vidro na Ilha de Itamaracá

    18 de abril de 2025Por Nordeste Informa

    Enem 2025: prazo para solicitar isenção da taxa termina hoje

    2 de maio de 2025Por Nordeste Informa

    Jeffrey Epstein: Trump ordena divulgação de mais informações sobre caso

    18 de julho de 2025Por Nordeste Informa

    Inscreva-se para receber atualizações

    Fique por dentro das últimas notícias e tendências em tempo real.

    O Jornal Digital do Nordeste Brasileiro.
    Compromisso com a Realidade dos Fatos.

    Conecte-se conosco:

    Instagram YouTube
    Notícias em Alta

    UNIFG lança programa com bolsas de até 60% para estudantes com 50 anos ou mais

    28 de julho de 2025

    Veja como fazer panqueca de carne moída

    28 de julho de 2025

    Paraíba tem maior crescimento do país em casos de racismo em 2024

    28 de julho de 2025
    Newsletter

    Inscrevas-se para atualiações

    Fique por dentro das últimas notícias e tendências em tempo real.

    Nordeste Informa
    • Quem Somos
    • Anuncie Aqui
    • parcerias
    • Fale Conosco
    • Política de Privacidade
    © 2025 | Portal de Notícias Nordeste Informa - Compromisso com a Realidade dos Fatos | Todos os Direitos Reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Utilizamos cookies para oferecer a melhor experiência em nosso site. Ao continuar a navegação, consideramos que você concorda com o uso desses cookies.ACEITOPolítica de Privacidade