O sertão baiano virou notícia nacional após pescadores da cidade de Malhada, no sudoeste da Bahia, capturarem um peixe pirarucu de 92 kg e 2,15 metros de comprimento na Lagoa do Mucambo, nesta segunda-feira (26).

O feito viralizou nas redes sociais. O pirarucu, conhecido como o “rei das águas” na Amazônia, é originário da região Norte do Brasil. Contudo, já há registros em outras regiões do país devido à introdução em lagos e rios.

Captura de peixe gigante durou 3 dias

De acordo com os pescadores, a captura levou três dias de esforço. O grupo utilizou redes e técnicas de atração sonora para prender o animal sem danificá-lo. A pesca aconteceu por volta das 16h, e o tamanho do peixe exigiu o trabalho de vários homens para retirá-lo da água.

Essa não é a primeira aparição de um gigante aquático na região. Em abril, outro grupo pescou um pirarucu de 80 kg e 2,2 metros no Rio São Francisco, também no município de Malhada.

Gigantes das Águas capturados em Malhada (BA)

Data Local da captura Peso do peixe Comprimento Observações
26/05/2025 Lagoa do Mucambo 92 kg 2,15 m Captura levou três dias
Abril/2025 Rio São Francisco 80 kg 2,2 m Sete pescadores envolvidos; uso de redes

O que é o pirarucu?

O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo, podendo alcançar até 3 metros de comprimento e mais de 200 kg. Ele é conhecido por sua força, resistência e carne muito apreciada. É um animal típico da Amazônia, mas sua criação em cativeiro tem aumentado sua presença em outras regiões do Brasil.

Lagoa do Mucambo, local que o peixe estava. Foto: Reprodução.
Lagoa do Mucambo, local que o peixe estava. Foto: Reprodução.

Expansão e curiosidade

A princípio, a presença de pirarucus no sertão baiano levanta questões sobre introdução de espécies e seus impactos ecológicos. Ao mesmo tempo, revela o potencial de atração turística e econômica para regiões que antes não estavam no mapa da pesca esportiva ou ornamental.

Com o avanço das práticas de piscicultura e o clima cada vez mais propício, os gigantes das águas podem estar escrevendo um novo capítulo da biodiversidade no semiárido brasileiro.



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