A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (26), um importante projeto que pode transformar a atuação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O Projeto de Lei 1708/25, de autoria do Poder Executivo, permite que o banco crie subsidiárias integrais ou controladas para atuar em áreas como seguros, previdência, capitalização e outras atividades financeiras.

A proposta agora segue para análise do Senado Federal.

O que muda no Banco do Nordeste com as subsidiárias?

De acordo com o governo federal, a criação de subsidiárias é uma estratégia comum nas grandes instituições financeiras do país, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras. A ideia é dar mais autonomia operacional e agilidade regulatória ao BNB, mantendo sua essência de banco público voltado ao desenvolvimento regional.

Confira na tabela abaixo os pontos centrais da proposta:

Principais pontos do PL 1708/25

Tema Detalhes
Autorização Criação de subsidiárias integrais ou controladas
Setores envolvidos Seguro, previdência, capitalização e atividades complementares financeiras
Objetivo principal Melhor governança, agilidade e competitividade no mercado
Comparativo Segue modelo já adotado por BB, Caixa e Petrobras
Atuação das subsidiárias Banco de investimento e participações, entre outros
Relator na Câmara Dep. José Guimarães (PT-CE)
Próxima etapa Análise e votação no Senado Federal

O que dizem os parlamentares?

O deputado José Guimarães (PT-CE), relator da proposta, destacou que a medida é estratégica para fortalecer a presença do BNB no mercado. “É um banco de desenvolvimento e precisa disputar com as grandes instituições”, afirmou.

Já o deputado Helder Salomão (PT-ES) avaliou que a medida aumentará a eficiência e competitividade da instituição. E o deputado Charles Fernandes (PSD-BA) lembrou da importância histórica do banco: “A maioria das cidades do Nordeste se desenvolveu graças ao BNB”.

Presidente BNB - Paulo Câmara2
Presidente BNB – Paulo Câmara

Assim, a autorização para criação de subsidiárias representa uma nova fase para o Banco do Nordeste. Desse modo, alinhando-se às boas práticas de gestão do setor financeiro. Com mais ferramentas e liberdade para atuar, o banco pode se tornar ainda mais essencial para impulsionar projetos públicos e privados no Nordeste, fortalecendo o papel que já desempenha há décadas no desenvolvimento regional.



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