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    Início » Nordeste pode revolucionar siderurgia com castanha de caju
    Paraíba

    Nordeste pode revolucionar siderurgia com castanha de caju

    26 de junho de 20254 Minutos de Leitura
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    Pesquisadores da UFC desenvolvem aglomerante sustentável com líquido da castanha de caju para uso substituindo derivados de petróleo e carvão

    Uma inovação desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) promete transformar a indústria siderúrgica brasileira: o uso do líquido da castanha de caju (LCC) como alternativa sustentável e econômica aos aglomerantes convencionais utilizados na produção de aço.

    A tecnologia inédita, já patenteada, tem potencial para substituir derivados de petróleo e carvão nos processos de briquetagem — técnica que transforma resíduos e partículas finas de minério em blocos sólidos, usados como matéria-prima nos altos-fornos das siderúrgicas.

    Solução limpa para uma indústria pesada saindo do Nordeste

    pé de caju anao
    anao_precoce foto claudio nores Embrapa

    A inovação surgiu da busca por alternativas menos poluentes para os processos siderúrgicos. Segundo o professor Diego Lomonaco, do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da UFC, a ideia nasceu durante o doutorado do engenheiro metalúrgico Leandro Miranda:

    “A indústria utiliza materiais como sínter e pelotas, que demandam altas temperaturas e geram elevadas emissões de CO₂. Nós desenvolvemos um aglomerante natural, renovável e de baixo custo com o LCC, subproduto da agroindústria do caju, criando uma alternativa limpa e de fácil aplicação”, explica Lomonaco.

    Vantagens do LCC para a siderurgia

    O LCC é 100% biodegradável e opera a temperaturas significativamente mais baixas que os aglomerantes convencionais. Assim, por não conter impurezas como óxidos ácidos (sílica, alumínio, potássio, sódio), evita a contaminação dos reatores metalúrgicos e reduz a geração de escória e cinzas.

    Além disso, seu uso elimina a necessidade de combustíveis fósseis, apresenta pegada de carbono zero e se adapta facilmente aos sistemas industriais existentes, funcionando como uma solução “plug and play”, sem necessidade de mudanças estruturais nas plantas siderúrgicas.

    Benefícios do uso do LCC na siderurgia

    Benefício Descrição
    Redução de CO₂ Substitui aglomerantes que exigem altas temperaturas e geram emissões poluentes
    Biodegradável e sustentável Produto natural com origem em biomassa residual
    Não gera cinzas ou escória Processo limpo que simplifica o tratamento de resíduos
    Menor custo operacional Mais barato que aglomerantes sintéticos ou minerais
    Adaptação industrial imediata Compatível com sistemas industriais existentes
    Ganho ambiental e econômico Reduz emissões, custos e pode gerar créditos de carbono

    Líquido da castanha de caju: de resíduo agrícola a solução industrial

    O líquido da castanha, subproduto da extração da amêndoa, é um óleo escuro e viscoso que representa cerca de 25% da casca do caju. Com alto poder calorífico, é usado como combustível em caldeiras, mas apresenta descarte difícil e lenta biodegradabilidade.

    Transformar esse resíduo em um insumo valioso para a siderurgia representa uma conexão inovadora entre a agroindústria e o setor industrial pesado, promovendo economia circular e aproveitamento de biomassa brasileira.

    LEIA MAIS – Pesquisadores da UFRN criam cosmético natural que pode revolucionar o mercado

    Parcerias estratégicas e entrada no mercado

    mão mexendo em ambola de laboratoriomão mexendo em ambola de laboratorio
    Manuseio do LCC em laboratório Foto Guilherme Silva UFC Divulgação

    A pesquisa da UFC contou com a parceria das empresas Regenera Bioenergia e Prorad Engenharia, responsáveis pela escalabilidade e pela viabilidade de aplicação comercial da tecnologia. Afinal, a patente da inovação é compartilhada entre a universidade e as empresas parceiras.

    “Nosso objetivo agora é mostrar para o mercado que essa tecnologia é viável, eficaz e mais limpa. Já há interesse de empresas nacionais e internacionais”, afirma Leandro Miranda, doutorando da UFC.

    Portanto, as negociações com novas indústrias seguem em curso, e a expectativa é de que, nos próximos anos, o LCC se torne uma alternativa dominante nos processos de briquetagem, impulsionando uma siderurgia mais verde, eficiente e sustentável.

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