A pesquisa clínica é a ponte entre a ciência e a prática médica, transformando descobertas em tratamentos concretos que salvam vidas. Nesse cenário, profissionais como Barbara Machado desempenham um papel essencial para que medicamentos e terapias sejam avaliados com segurança, qualidade e eficácia antes de chegarem aos pacientes.
Graduada em Farmácia pela Universidade de São Paulo (USP), em 2000, cursou após graduação em Gestão de Projetos na Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Sua atuação na pesquisa clínica começou em 1997, período em que o Brasil ainda estruturava seus primeiros marcos regulatórios — a primeira lei nacional sobre pesquisa clínica foi sancionada em 1996. Desde então, Barbara tornou-se uma das pioneiras no campo, sendo inclusive um dos primeiros membros da Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica (SBPPC).
A cada novo estudo, a pesquisa clínica busca responder a perguntas cruciais: qual a dose mais adequada de um medicamento? Quais os efeitos em diferentes populações? O tratamento é seguro a longo prazo? É eficaz? Essas respostas são fundamentais não apenas para aprovação de novos fármacos junto a órgãos regulatórios, como o Food and Drug Administration (FDA), mas também para orientar médicos no dia a dia, garantindo que o paciente receba o melhor tratamento disponível.
Barbara Machado explica que, “como Study Manager (SM), conduzo estudos que vão para registro do FDA ou que determinam a dose correta a ser usada pelos pacientes. É crucial que esses estudos sejam realizados globalmente e com qualidade para a correta tomada de decisão”.
Benefícios Concretos para a Sociedade
Os estudos clínicos geram avanços diretos que impactam milhões de pessoas:
Novos tratamentos oncológicos permitem diagnósticos mais precoces e terapias mais eficazes, aumentando as chances de sobrevida.
Pesquisas em doenças cardiovasculares e diabetes ajudam a reduzir internações e melhorar a qualidade de vida de pacientes crônicos.
Ensaios em neurologia trazem esperança para doenças incapacitantes como Alzheimer ou Parkinson.
Estudos de vacinas e doenças infecciosas, como HIV e Hepatite C (HCV), ampliam as estratégias de prevenção e controle de epidemias globais.
Contribuição Profissional
Com experiência consolidada na gestão global de estudos clínicos, Barbara já esteve à frente de pesquisas em áreas de grande relevância médica. Atuou não só na coordenação de processos, mas também na criação de ferramentas que melhoram a previsão de resultados e otimizam a condução dos estudos, reforçando a importância da inovação dentro da pesquisa clínica.
A atuação de Barbara Machado exemplifica o valor estratégico da pesquisa clínica: cada estudo conduzido com rigor é um passo em direção a terapias mais eficazes, maior segurança para os pacientes e avanços significativos na medicina. Mais do que números e protocolos, os resultados da pesquisa clínica se traduzem em vidas salvas, tratamentos mais acessíveis e um futuro mais promissor para a saúde global.