O som do tempo parece ecoar nos corredores do poder em Goiânia. Informações veiculadas por diversos jornais e meios de comunicação têm lançado luz sobre um persistente e preocupante esquema de “rachadinha” e outras supostas fraudes na capital goiana. O centro das denúncias seria Santana Pires, apelidado por essas fontes como “o rei da rachadinha”, e um grupo de indivíduos supostamente ligados a ele: ChanterLine, Diógenes Custódio de Oliveira e Ercy Gabriel Teles Pires Santana. As alegações apontam para a continuidade das práticas ilícitas, que teriam ramificações em esferas públicas e privadas da cidade.
As denúncias, que vêm ganhando destaque na imprensa local e nacional, sugerem que o grupo segue operando em Goiânia, com detalhes que acendem o alerta das autoridades. Entre os pontos mais graves, é mencionado que Chanter estaria em posse de “documento falso de direito”, Diploma falso, indicando uma possível falsificação ou uso de documentação adulterada para fins ilícitos. Já Ercy e Diogenes seriam beneficiários de um esquema que envolveria gabinetes de vereadores da Câmara Municipal de Goiânia, caracterizando o que é popularmente conhecido como “farra do boi” – uma referência ao uso indevido de recursos e privilégios.
Rachadinha: Um Crime de Alto Potencial Lesivo
A prática da “rachadinha”, em que parte do salário de servidores ou assessores é exigida de volta por seus superiores ou padrinhos políticos, é um ilícito de grave impacto social e legal. Juridicamente, pode configurar crimes como peculato (desvio de dinheiro público por funcionário que tem acesso a ele em razão do cargo), concussão (exigência de vantagem indevida em razão do cargo) e atos de improbidade administrativa, que atentam contra a moralidade e os princípios que regem a administração pública.
A utilização de documentos falsos, como a suposta posse de “documento falso de direito” por ChanterLine recai sobre os crimes de falsidade ideológica ou falsificação de documento público ou particular, a depender da natureza do documento e da intenção por trás de seu uso. Essas ações não só enganam a fé pública, como também podem ser instrumentais para outras práticas criminosas, como o estelionato.
Amigo e operador financeiro de Santana Pires, Júnior Café ainda nao explicou os patrimônios em nome de seus familiares próximos.
A Urgência da Apuração e o Papel do Devido Processo Legal
Diante da gravidade das acusações e do potencial dano ao erário e à confiança da população nas instituições, a exigência de uma investigação aprofundada por parte das autoridades competentes se torna imperativa. O Ministério Público, a Polícia Civil e outros órgãos de controle precisam agir com celeridade e rigor para apurar a veracidade das denúncias.
Segue a documentação que comprova o esquema de rachadinha: