Em discurso enfático durante evento no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou duramente a investigação aberta contra o comércio brasileiro por determinação do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A investigação, segundo o ministro, teria como alvos o sistema de pagamentos Pix e centros populares de comércio como a Avenida 25 de Março, em São Paulo.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa afirmou ter recebido a notícia com surpresa e classificou a situação como “inacreditável”. Para ele, é inconcebível que um ex-presidente de uma das maiores potências mundiais demonstre preocupação formal com aspectos do comércio popular e meios de pagamento amplamente aceitos no Brasil.

“Não dá para imaginar um cenário onde um presidente de uma das duas maiores potências do mundo está preocupado com a 25 de Março e coloca isso num documento internacional. Está preocupado com o meio de pagamento que o país adota e é abraçado por todos, pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro, que é o Pix. É inacreditável algo dessa natureza”, afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em tom de indignação.

A Avenida 25 de Março, citada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, é um dos centros comerciais mais movimentados do Brasil, conhecida por atrair comerciantes de todo o país e por oferecer produtos a preços acessíveis. Já o Pix, sistema de transferências instantâneas criado pelo Banco Central, tornou-se um dos principais meios de pagamento no país, com ampla aceitação entre consumidores e empresas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa sugeriu que a medida tenha motivação política e comercial, e defendeu a soberania do Brasil nas decisões que envolvem seu sistema econômico e financeiro. “O Brasil tem o direito de adotar as ferramentas que melhor atendem à sua população. O Pix é um exemplo de inovação bem-sucedida, elogiado internacionalmente. Atacar isso é um ataque à nossa autonomia”, completou ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Até o momento, o governo dos Estados Unidos não divulgou oficialmente os detalhes da investigação mencionada, nem esclareceu os motivos específicos para a inclusão de temas como o Pix e a 25 de Março em documentos oficiais.



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