O estado de Alagoas acaba de alcançar uma posição de destaque no cenário nacional. Isto porque conquistou o primeiro lugar no Nordeste na redução da desigualdade de renda, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A avaliação mede o desempenho dos estados brasileiros em diferentes áreas estratégicas, com base em uma escala que vai de zero a 100 pontos.

Avanço expressivo no ranking nacional:quinto melhor estado do Brasil no quesito desigualdade de renda

Entre 2023 e 2024, Alagoas subiu quatro posições e atingiu a marca de 72,4 pontos, consolidando-se como o quinto melhor estado do Brasil no quesito desigualdade de renda. No cenário nacional, os únicos estados à frente de Alagoas são Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso e Paraná.

Redução da pobreza em Alagoas: dados da FGV / IBRE

Além da melhora no ranking de competitividade, Alagoas também obteve resultados expressivos na redução da pobreza. Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE) aponta que, entre 2012 e 2024, a taxa de pobreza no estado caiu de 60,7% para 41,4%, representando uma redução de 19,3 pontos percentuais, a segunda maior do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia.

Crescimento da renda per capita

Outro destaque apontado pelo estudo é o crescimento da renda média da população alagoana. Entre 2012 e 2024, a renda per capita em Alagoas teve um salto de 48,5%, o maior da região Nordeste. Entre 2022 e 2024, o crescimento foi de 31,7%, passando de R$ 1.000 para R$ 1.317. A princípio, este número representa o segundo melhor desempenho do país, atrás apenas de Pernambuco, com alta de 32,2%.

Fatores que impulsionaram o resultado

De acordo com o estudo da FGV, a principal razão para a redução da pobreza e da desigualdade de renda em Alagoas foi o aumento real da renda do trabalhador. Dessa forma, combina com políticas públicas focadas em inclusão social, geração de emprego e desenvolvimento econômico.

Além disso, a definição das linhas de pobreza utilizada na análise seguiu os critérios estabelecidos pelo Banco Mundial. São eles: renda domiciliar per capita de até R$ 696 para pobreza e R$ 218 para extrema pobreza.

Portanto, o levantamento mostra um cenário de melhorias contínuas em diversos estados do Nordeste. Contudo, destaca que Alagoas vem se sobressaindo de forma consistente. Ao mesmo tempo em índices de competitividade quanto na melhora das condições socioeconômicas da população.

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