Alex Medeiros
@alexmedeiros1959

No último fim de semana, o mundo viveu uma onda de protestos contra a violência perpetrada por imigrantes ilegais e também a favor da deportação imediata dos visitantes que se tornam invasores por sua ilegalidade e pelas intenções hostis para com as populações nativas. O sepultamento do escritor e ativista americano Charlie Kirk levou milhões às cidades dos EUA e inspirou marchas pelo mundo, da Inglaterra à Austrália, da Áustria ao Japão.

Tais manifestações estão abrindo fissuras profundas no mundo polarizado e reconfigurando o cenário político que já aponta para um colapso das agendas woke e globalista, causando estragos nos governos e partidos de esquerda. No caso do fim de semana, o que catapultou os protestos e arrastou multidões foram os assassinatos da ucraniana Iryna Zarutska e do americano Charlie Kirk, ambos mortos em solo norte-americano pelas mãos de fanáticos.

Eles se tornaram símbolos da grande insatisfação que não para de crescer contra as políticas frouxas de imigração impostas por governantes como Joe Biden e Emmanuel Macron, responsáveis pela criminalidade dos estrangeiros.

No domingo, de Nova York a Tóquio, passando por Londres, Viena, Sydney, Wellington e Seul, cidadãos se uniram em discursos por deportações em massa e remigração – que é o retorno forçado de imigrantes não integrados.

A mobilização global reflete claramente uma virada em favor do conservadorismo, com partidos de esquerda perdendo terreno eleitoral e credibilidade em meio ao desmoronamento das narrativas woke e globalistas.

E tudo começou em agosto passado, quando Iryna Zarutska, uma jovem de 23 anos que fugiu da guerra na Ucrânia em 2022, foi brutalmente esfaqueada até a morte em um trem na Carolina do Norte, por um maluco com 14 prisões.

A tragédia, capturada em vídeo, gerou indignação nacional, com debates sobre segurança pública em sistemas de transporte e falhas no sistema de justiça criminal dos EUA, totalmente desvirtuado pelas políticas da gestão Biden.

Poucos dias depois, no último dia 10, o escritor e ativista conservador Charlie Kirk, aliado do presidente Donald Trump, foi assassinado a tiros durante um evento na Universidade de Utah Valley. Ele tinha 31 anos e um casal de filhos.

O assassino, Tyler Robinson, tinha simpatias por doutrinas esquerdistas e vivia com um parceiro trans que odiava cristãos e conservadores, segundo revelou um parente à imprensa americana. O assassino sofria forte influência dele.

Domingo aconteceu o sepultamento de Kirk e o presidente Trump decretou luto com bandeiras a meio mastro em todo o país. Ele prometeu a Medalha Presidencial da Liberdade póstuma a Kirk. O evento fúnebre reverberou.

Enquanto vigílias e protestos explodiram nos EUA, muitas cidades pelo mundo tiveram multidões nas ruas com cartazes e palavras de ordem enaltecendo Kirk e a ucraniana Iryna, além de exigirem dos governos a deportação de ilegais.

A virada conservadora sugere um novo paradigma. Com ênfase em fronteiras seguras, valores tradicionais, trabalho e soberania, tudo como antídoto ao globalismo esquerdista. Partidos de direita crescem nos cinco continentes.

A onda pareceu um movimento natural a partir de um epicentro doloroso e profético. Quando beijou pela última vez o marido no caixão, a esposa de Charlie Kirk disse “vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear”.

Hermeto
Há coisa de meio século, o gênio Miles Davis emocionou um seleto clube de fãs de Hermeto Pascoal. Um repórter francês perguntou como queria reencarnar. Disse: “Como um músico maluco brasileiro, Hermeto Pascoal”.

Cinismo
Do Stalinácio, em texto que sua assessoria publicou no New York Times: “É desonesto chamar regulação de censura, quando o que está em jogo é a proteção das famílias contra desinformação”. A família é um alvo da esquerda.

Inativos
A esquerda lulista importou da guerra entre russos e ucranianos a tática digital de usar pacotes com milhões de perfis inativos, tanto daqui quanto do Vietnã e Indonésia. São os “bots” que criticam rivais e replicam pesquisas favoráveis.

Pornografia
Espaço aberto e disponível para qualquer criança e adolescente acessar, a coluna “Splash” do maior portal do Brasil, o UOL, é o mais imundo e escatológico exemplo de sexo barato e pornográfico. E ninguém condena.

Adultização
O combate à exploração sexual de menores nas redes não deve limitar-se aos casos clássicos de assédio digital, mas também à moda de meninas monetizando perfis com dancinhas e gestos. E tudo administrado pelos pais.

Precoces
Do YouTube ao Tik Tok, do Instagram ao Kwai, meninas abaixo dos 16 anos acumulam milhares de seguidores atraídos pela conotação erótica que podem gerar. Um gaiato no X de Elon Musk sugeriu uma “Lei Caetano da Penha”.

Tecnologias
O campeão de vendas de livros, Dan Brown, afirmou que “o conhecimento sem gentileza é perigoso”. Disse também que a espécie humana nunca criou uma tecnologia que não tenha depois transformado em arma contra si mesma.

Romance
Da escritora carioca Lily A (o alônimo de Liane Paola) no novo romance, Alma de Margarita: “A minha alma é como uma margarita: doce, ácida, provocante e que queima no final. A pergunta é: você tem coragem de provar?”.

Os artigos publicados com assinatura não traduzem, necessariamente, a opinião da TRIBUNA DO NORTE, sendo de responsabilidade total do autor.



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