Endrick quase assume papel decisivo contra o Atlético de Madrid na Champions League

O jovem atacante brasileiro Endrick, que vem se destacando no Real Madrid, esteve perto de ser o responsável por uma das cobranças decisivas na disputa de pênaltis do clássico contra o Atlético de Madrid na Champions League. Entrando nos minutos finais da prorrogação, Endrick se preparava para ser um dos cobradores, mas acabou não sendo escolhido pelo técnico Carlo Ancelotti.

A postura de Endrick durante a decisão

De acordo com Ancelotti, a escolha de Endrick não foi favorável devido à sua expressão nervosa, o que influenciou a decisão final sobre a cobrança do pênalti decisivo. O treinador do Real Madrid revelou que a comissão técnica ficou em dúvida, mas a postura de Endrick no momento da cobrança fez com que optassem por Antonio Rüdiger:

“Tínhamos dúvidas sobre o quinto (pênalti), mas aí vi a cara do Endrick e dissemos: melhor o Rüdiger.” – Carlo Ancelotti

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o exato momento em que Endrick, visivelmente apreensivo, é passado para o defensor Rüdiger.

A curta experiência de Endrick na Champions League

Endrick, apesar de seu imenso talento e potencial, ainda tem pouca experiência em jogos de grande porte, como finais da Champions League. Com apenas 18 anos, o atacante brasileiro disputou apenas 8 partidas na competição europeia, sendo titular em uma delas. Sua estreia, contra o Stuttgart, foi marcante, com Endrick marcando um gol que garantiu a vitória do Real Madrid. A jovem promessa do futebol brasileiro segue buscando seu espaço entre os principais jogadores do clube espanhol.

Ancelotti evita polêmica sobre VAR

(Foto: Paul ELLIS / AFP)

Outro ponto de tensão na partida foi o gol anulado de Julián Alvarez. Questionado sobre o polêmico lance do VAR, Ancelotti preferiu evitar polêmicas. Segundo o treinador, o argentino deu dois toques claros na bola, o que invalidaria a cobrança de pênalti. Para Ancelotti, esses lances podem ser imprevisíveis:

“Futebol… É muito estranho. Ele toca, ele dá dois toques porque ele chuta com o pé direito e toca com o pé esquerdo. É uma loteria.”

Ancelotti confirmou que a substituição de Endrick por Rüdiger foi um reflexo da confiança do técnico em momentos de decisão:

“Queríamos colocar Endrick como o quinto cobrador, mas achamos que Rüdiger era mais frio. Eu nunca vi Endrick tão feliz quando eu disse a ele para bater o quinto.”

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