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    Início » Do teatro à avenida: conheça Owdrin Kaew, potiguar que brilhou na comissão de frente da Beija-Flor 
    Rio Grande do Norte

    Do teatro à avenida: conheça Owdrin Kaew, potiguar que brilhou na comissão de frente da Beija-Flor 

    10 de março de 20257 Minutos de Leitura
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    Kayllani Lima Silva

    Repórter

    Foi na Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (TAM) que os pés do potiguar Owdrin Kaew, de 24 anos, ensaiaram os primeiros passos do balé clássico. Aos cinco anos, iniciou na modalidade para auxiliar nos cuidados com a saúde, mas não demorou muito para que a dança se tornasse uma paixão. Atualmente, o jovem brilha nos palcos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e foi um dos destaques da comissão de frente da Beija-Flor, campeã dos Desfiles do Carnaval do Rio 2025. Nas palavras dele, independente do estilo, “dança é vida”.

    Natural de Natal, Owdrin Kaew viveu a maior parte da infância e adolescência em Macaíba, na região metropolitana da capital. Quando criança, ele conta que tinha crises constantes de asma e recebeu uma recomendação médica para iniciar algum esporte. A escolha da modalidade aconteceu após assistir à apresentação de uma prima no balé. Apesar da pouca idade, não teve dúvidas: aquela dança fazia seus olhos brilharem.

    O caminho do bailarino começou a mudar de rota após se formar na Escola de Dança do TAM, aos 15 anos de idade, quando recebeu a oportunidade de ingressar na Companhia Brasileira de Ballet. Deixando a casa da família, em 2016, migrou para o Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional. Em 2017, recebeu a oportunidade de dançar pela primeira vez no carnaval pela Mocidade de Padre Miguel, a convite de Jorge Teixeira, que atua como maître (ensaiador) no Teatro do RJ, onde o bailarino ingressou em 2018.

    Bailarino ingressou no Teatro do Rio de Janeiro, pela primeira vez, em 2018 – Foto: cedida

    Owdrin Kaew não divide, contudo, a paixão por modalidades de dança. Seja no balé, nas coreografias do carnaval, na salsa ou em quaisquer outros estilos, o sentimento é um só: “Dança é vida. Quando eu escuto qualquer música, meu corpo já se empolga. Sabe quando uma coisa estimula você a um ponto que você não quer parar? Acho que dança, pra mim, é isso. Desde pequeno, sempre fui ‘louco’ pelo balé, mas também por qualquer outro tipo de dança”.

    Sonhos que superam desafios

    A conexão do bailarino com a dança sempre foi presente, mas, em 2020, ele precisou deixar o Rio de Janeiro e voltar a Natal em virtude da pandemia da covid-19. Nessa época, os estabelecimentos, incluindo os culturais, precisaram fechar as portas diante das medidas de isolamento social. A pausa dos palcos, no entanto, não demorou muito para terminar.

    “Em 2021, tive o convite para trabalhar numa companhia de fora, a Virginia National Ballet. Eu acabei ficando por um ano nos Estados Unidos. Quando voltei dos Estados Unidos, em 2022, fiz a comissão de frente da Beija-Flor e depois fui para a Turquia, em 2023”, compartilha Owdrin Kaew. Após um ano e meio atuando na Turquia, o potiguar teve uma lesão na coluna e nos pés e precisou voltar ao Brasil no final de julho de 2024.

    Virginia National Ballet foi a primeira oportunidade de Owdrin no exterior – Foto: cedida

    Da rotina de ensaios e apresentações, o dia a dia do bailarino passou a ser permeado por exames e fisioterapia durante os meses de agosto, setembro e outubro do ano passado. Apenas em novembro, já recuperado, recebeu o convite de Jorge Teixeira para retornar ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro e dançar na comissão de frente da Beija-Flor.

    Aos olhos de Owdrin, sonho algum parece ser distante demais: “Acho que nós, brasileiros, temos uma potência muito grande para a arte e para crescer muito. Tanto que a gente vê pessoas como a Rebeca Andrade, por exemplo, que não desistiram. Eu vim de uma escola de Natal e não imaginava que passaria por todo esse processo, mas acreditei muito e ainda acredito. A vida é difícil, tem seus processos, mas, se você realmente quer, não pode desistir”.

    O caminho à vitória da Beija-Flor

    A perspectiva do bailarino reflete a força que demonstra diariamente para aprimorar sua performance. Se os ensaios no Teatro do RJ já exigiam muita disciplina, o processo de conciliar a rotina com os preparativos para o desfile da Beija-Flor trouxe novos desafios. “Os ensaios [da escola] eram de madrugada, porque tinham todos os efeitos especiais e todo o processo. Então, às vezes, a gente começava os ensaios às 22h e saíamos por volta das 3h/4h da manhã. Era um pouco difícil”, comenta.

    Embora a preparação não tenha sido fácil, as palavras de Owdrin Kaew refletem muito do combustível que impulsiona as escolas de samba: “Toda vez que a gente entra na avenida, se arrepia dos pés à cabeça”. No desfile deste ano, que trouxe o enredo “Ómi Tútú ao Olúfon – Água Fresca para o Senhor de Ifón”, não foi diferente.

    Owdrin Kaew durante ensaio técnico da Beija-Flor neste ano- Foto: cedida

    Integrando a comissão de frente, o bailarino fala com orgulho sobre a homenagem da Beija-Flor a Laíla, sambista que atuou como diretor de Carnaval da Beija-Flor por 30 anos. Além das emoções na avenida, o sentimento de responsabilidade durante o processo de escolha da escola vencedora foi inevitável. Isso porque, neste ano, o quesito para desempatar as participantes foi a comissão de frente.

    Com êxito, a Beija-Flor conquistou seu 15º título com 270 pontos, ultrapassando a vice-campeã, Grande Rio, que obteve 269,9. “Então, para a gente, foi um peso enorme. Se tivéssemos tirado um 9,9, já era, poderia ter acabado ali, não seríamos mais campeões. Foi muito desesperador. Era como se o peso inteiro da escola estivesse sobre nossas costas, sabe? Acabou que conseguimos os 40 pontos, gabaritamos e ficamos muito felizes”, ressalta o potiguar.

    “Para nós, artistas, viver no Brasil é muito difícil”

    Com mais uma conquista na carreira, Owdrin Kaew mantém o foco e reconhece ter muito a amadurecer na dança: “Eu posso dizer que ainda estou no começo de uma trajetória. Acho que eu não atingi o ápice do que quero para a minha vida. Viver no Brasil com arte, infelizmente, não é viver, é sobreviver. Se você parar para pensar, a arte, o balé e o cinema, muitas das áreas da arte, são muito desvalorizadas”.

    Devido às lacunas no incentivo à arte, o bailarino afirma ter o desejo de buscar uma oportunidade em alguma companhia de balé na Europa. Até lá, segue mantendo a rotina no Teatro Municipal do RJ e se espelhando em outros artistas. Entre eles, destaca Marianela Núñez, principal dançarina do Royal Ballet, companhia de balé localizada em Londres, e Gustavo Carvalho, do Deutsche Oper Ballett am Rhein.

    “Acredito que todo esse processo que tive até hoje na minha vida me ajudou muito”, diz Owdrin – Foto: cedida

    “Ela [Marianela] pra mim é a alma, assistindo a ela consigo suspirar. Tem também o Gustavo Carvalho, que foi o primeiro homem que vi quando comecei no mundo profissional, mais forte e musculoso, e que jogava as mulheres pra cima, isso e aquilo. Ele trabalhava junto com o meu diretor [Jorge Teixeira] e pensei: ‘Nossa, quero ser ele’”, compartilha, sorrindo.

    Enquanto diz “sim” para os seus sonhos, Owdrin também precisa dizer alguns “nãos”. Como muitos jovens que moram longe de casa, convive com a saudade de estar perto da família, seja em datas comemorativas ou no dia a dia. “De todas as dificuldades, acho que esse é o meu maior desafio: estar sempre longe da minha família e sempre querer estar por perto. Sou uma pessoa muito ligada à família, amo muito estar por perto e brincar com os meus pais que, graças a Deus, sempre me apoiaram”.

    Com o suporte familiar, somado ao amor pela dança, consegue seguir mesmo sentindo falta de casa. “Por enquanto, ainda estou subindo os degraus da minha escada, digamos, da vida profissional e pessoal. Acredito que todo esse processo que tive até hoje na minha vida me ajudou muito. Falo profissionalmente, pessoalmente, mas acredito que posso atingir algo mais”.



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