O samba perdeu um de seus maiores nomes. Arlindo Cruz, cantor, compositor e multi-instrumentista, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz.

Ele estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, tratando uma pneumonia.

Em 2017, Arlindo sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e passou quase um ano e meio internado. Desde então, convivia com sequelas da doença e enfrentou diversas internações, sem voltar a se apresentar.

Em julho deste ano, ele parou de responder aos estímulos e não apresentava mais avanços. Além disso, era portador de uma doença autoimune e precisava usar uma sonda alimentar.

Início no Cacique de Ramos

Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho se consagrou como um dos artistas mais influentes do samba brasileiro.

Irmão do compositor Acyr Marques, começou a carreira nos anos 1980 nas rodas de samba do Cacique de Ramos, ao lado de nomes como Jorge Aragão, Beto Sem Braço e Almir Guineto.

Primeiro reconhecido como compositor, teve suas músicas gravadas por diversos artistas na década de 1990. Mais tarde, passou a interpretá-las, conquistando ainda mais popularidade como integrante do grupo Fundo de Quintal.

Fundo de Quintal

Em 1993, deixou a formação para seguir carreira solo, destacando-se com trabalhos como o “DVD MTV ao Vivo: Arlindo Cruz” (2009), que ultrapassou cem mil cópias vendidas.

Reconhecimento e prêmios

Ao longo da trajetória, recebeu mais de 26 prêmios, incluindo o 26.º Prêmio da Música Brasileira, e venceu 19 disputas de samba-enredo em escolas como Império Serrano, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu.

Foi indicado ao Grammy Latino cinco vezes, sendo quatro na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode e um na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa.

informações do JC.



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