A Câmara Municipal sediou, na tarde desta terça-feira (8), uma audiência pública marcada por emoção, relatos comoventes e cobranças diretas por mais inclusão e acesso a direitos. O encontro reuniu mães e avós atípicas familiares de pessoas com deficiência que trouxeram à tona desafios enfrentados diariamente por quem convive com a exclusão e a falta de políticas públicas efetivas.
Representando o Executivo municipal, a Secretária de Saúde de Vitória da Conquista, Fernanda Maron, participou da audiência e reconheceu que o tema da inclusão vai além da esfera municipal. “Essa é uma pauta que não pode ser discutida isoladamente. Precisamos do envolvimento do Estado e da União para avançar de forma efetiva,” afirmou a Secretária de Saúde Fernanda Maron.
Durante a fala da Secretária de Saúde Fernanda Maron, destacou os avanços locais no atendimento psicossocial, com a presença de profissionais especializados, como psiquiatras, e a recente contratação de um neuropediatra para reforçar a rede de atenção. A Secretária de Saúde Fernanda Maron também pontuou melhorias no agendamento e no acesso aos serviços. “Não é mais necessário chegar de madrugada às unidades de saúde. Fizemos uma reorganização dos horários de atendimento justamente para acolher melhor a população,” explicou Secretária de Saúde Fernanda Maron.
A Secretária de Saúde Fernanda Maron reforçou o compromisso da pasta com o diálogo e a construção coletiva de soluções. “A Secretaria de Saúde está sempre de portas abertas, especialmente para escutar as mães. A participação social é fundamental para que possamos aprimorar os nossos processos de inclusão. Estamos aqui para ouvir e construir juntos,” concluiu.
A audiência pública teve participação de representantes da sociedade civil, profissionais da área da saúde, educação e assistência social, além de parlamentares locais. As demandas levantadas serão compiladas em um relatório que deve ser encaminhado às esferas estadual e federal.
A audiência pública representou não apenas um espaço de escuta, mas também de mobilização. As famílias exigem que o poder público avance na construção de uma rede de apoio mais estruturada e sensível às suas realidades uma demanda que, como ficou claro no encontro, não pode mais esperar.