A tradição e a cultura do samba potiguar chamaram a atenção de quem assistiu, na noite desta sexta-feira (7), na avenida Duque de Caxias, na Ribeira, a abertura oficial dos desfiles das escolas de samba de Natal. Organizado pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Cultura (Secult/Funcarte), o evento reuniu um grande público, que lotou as arquibancadas para prestigiar as apresentações do Grupo B.
A programação segue neste sábado (8), a partir das 9h, com os desfiles das escolas do Grupo A na Passarela do Samba, na seguinte ordem: Acadêmicos do Morro, Balanço do Morro, Águia Dourada, Asas de Ouro, Império do Vale, Em Cima da Hora e Malandros do Samba.
Para o prefeito de Natal, Paulinho Freire, o incentivo às escolas reflete o compromisso da gestão municipal com a cultura popular e com o fortalecimento do Carnaval da cidade: ” “Os desfiles das escolas de samba são um dos momentos mais esperados do nosso Carnaval, e estamos investindo para que essa tradição cresça ainda mais. Além do espetáculo, que encanta a população, o evento movimenta a economia, gera empregos e impulsiona o turismo. O samba é cultura, é história e é identidade. Natal tem um compromisso com essa grande festa”.
Já a secretária municipal de Cultura, Iracy Azevedo, destacou a relevância da realização dos desfiles em datas exclusivas, separadas da programação oficial do carnaval, como estratégia para ampliar a visibilidade do evento. “Ao transferirmos os desfiles para após o período oficial do carnaval, conseguimos não apenas ampliar a presença do público, mas também gerar mais oportunidades para a economia criativa, especialmente na Ribeira. É um momento artístico grandioso, que merece ser prestigiado e valorizado”, comentou.
Com arquibancadas lotadas, torcidas empolgadas e desfiles que misturaram tradição, crítica social e exaltação à cultura potiguar, o primeiro dia de apresentações consagrou a conexão do samba com o povo natalense.
Mantendo o compromisso com o resgate das origens culturais, o evento começou com apresentações das tribos de índios Gaviões Amarelo, Apaches e Guarani. Selecionadas via edital da Funcarte.
Em seguida, as escolas de samba tomaram conta da avenida com enredos que exaltaram personalidades, reflexões sociais e a grandiosidade do samba potiguar.