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    Início » Escritora descreve a erosão da democracia americana
    Piauí

    Escritora descreve a erosão da democracia americana

    5 de julho de 20254 Minutos de Leitura
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    “Caro leitor, você não tem ideia de como a coisa está braba por aqui. Eu sei, você acompanha as notícias e pode inclusive di­zer exatamente isso: que as coisas nos Estados Unidos estão brabas e tal. Mas braba é uma palavra genérica, incapaz de pontuar o quanto, o como e o para quem, o até quando e o porquê. Os fatos, o cli­ma, as consequências, a rápida erosão de um sistema de governo democrático.”

    Assim começa a carta que a escritora Martha Batalha dirige aos leitores brasileiros na edição deste mês da piauí. O texto traz um relato pessoal sobre os seis primeiros meses do governo de Donald Trump, período durante o qual os americanos foram atingidos por uma série de medidas e propostas drásticas do presidente.

    A escritora enumera as decisões de Trump logo depois da posse, em janeiro: “Em questão de dias, são apa­gadas 8 mil páginas de sites do governo com programas educativos, benefícios para veteranos, pesquisas científicas e in­formações sobre vacinas. Perdoa os envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Cancela o programa de retirada das bombas inativas no solo de países como Iraque e Ucrânia. Sugere realocar a população de Gaza no Egito e na Jordânia. Começa a prender imigrantes e fala em retomar o controle do Canal do Panamá. Sugere comprar a Groenlândia (que nun­ca esteve à venda) e decidiu mudar o nome do Golfo do México (que não pertence aos Estados Unidos) para Golfo da Améri­ca.”

     Em fevereiro, Batalha, que vive em Santa Mônica, na Califórnia, ouve os primeiros rumores de prisões de imigrantes em seus locais de traba­lho. Quando vai a uma loja de material de construção próxima de sua casa, percebe que os estrangeiros que costumavam aguardar no estacionamento uma oferta de trabalho já não estão mais lá. As mulheres latinas que vendiam fruta nas ruas da cidade também desapareceram. “Essas pessoas são agora inimigas do Estado. O site da Casa Branca afirma es­tar protegendo o país de uma invasão”, observa Batalha, autora de A vida invisível de Eurídice Gusmão e de Chuva de papel (Companhia das Letras).

    No início de março, o governo define as palavras e expressões que devem ser banidas, evitadas e limitadas pelas agências federais, documentos, sites, pro­gramas de saúde pública e pedidos de bolsa de pesquisa. São mais de 350 pala­vras, como: abor­to, negro, crise climática, energia limpa, discri­minação, diversidade, feminis­mo, minorias, saúde mental, poluição, prostituta, racismo, justiça social, vacinas e mulher. Para a escritora, “a compilação é praticamente um ser­viço público, ao produzir pelo negativo o perfil do governo: não se pode falar de imigrantes, latinos, negros e mulheres, mas se pode falar de homens brancos. Não se pode mencionar energia limpa, mas petróleo pode. Não se pode falar de justiça social, mas de armamentos pode”.

    Em maio, ela constata que a imprensa tem falado menos em “cri­se constitucional” aberta pelo governo Trump e passou a usar abertamente a palavra “fascismo”. A escritora se pergunta: “Escrever este artigo me ameaça? Posts no Instagram me comprometem? Se eu viajar para o exterior terei permis­são para voltar?”

    Protestos contra a política anti-imigratória de Trump emergem em junho, em várias partes do país, sobretudo em Los Angeles, para onde o presidente envia militares em maior número do que os Estados Unidos mantêm no Iraque e na Síria. “A maior parte da manifestação foi pacífica, mas houve também saques e queima de carros. Imagens de destrui­ção são transmitidas a milhões nas re­des, servindo ao governo para justificar o uso da força militar contra civis e dizer que o caos reina na Califórnia”, conta Batalha. “Protestos e conflitos concentraram-se em cinco quarteirões da cidade, e não impediram que a ópera Rigoletto fosse apresentada a poucas quadras do epicen­tro das manifestações ou que as pessoas que trabalham no Centro mantivessem sua rotina.”

    A escritora decide ir a um protesto em Santa Mônica. “Mais do que um protesto, foi uma confraternização”, ela conta. “Eu me dei conta de quanto estava sozinha e angustiada ao sentir o alívio da cumpli­cidade, no contato com outros manifes­tantes.”

    Assinantes da revista podem ler a íntegra do texto neste link.





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