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    Início » ‘Com Donald Trump, 2025 pode ser como 1968 e 1989: ano em que a história do mundo muda e nada mais é mais como antes’
    Brasil

    ‘Com Donald Trump, 2025 pode ser como 1968 e 1989: ano em que a história do mundo muda e nada mais é mais como antes’

    4 de março de 20256 Minutos de Leitura
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    Donald Trump com o punho erguido, no topo da escada de um avião

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Este pode ser um ano em que o mundo vai mudar de forma fundamental — o principal motivo? Donald Trump
    Article information

    • Author, John Simpson
    • Role, Editor de assuntos internacionais da BBC News
    • Há 31 minutos

    Há anos em que o mundo passa por alguma mudança fundamental e convulsiva.

    Eu vivenciei cada um destes acontecimentos e, a partir desta perspectiva, me parece que, após apenas algumas semanas, 2025 pode ser um ano deste tipo: um momento em que os pressupostos básicos sobre a maneira como nosso mundo funciona são colocados no triturador.

    Um helicóptero paira sobre soldados na selva do Vietnã

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Os protestos globais contra a Guerra do Vietnã começaram em 1968

    Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, cada um dos 13 presidentes americanos anteriores a este segundo mandato de Trump defendeu, pelo menos da boca para fora, um conjunto de princípios geopolíticos fundamentais. Entre eles, que a própria segurança dos Estados Unidos dependia de proteger a Europa da Rússia, e os países não comunistas da Ásia, da China.

    Trump mudou essa abordagem. Ele diz que está colocando os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa. Na maioria das vezes, isso se resume à questão de quanto custa para os Estados Unidos proteger a Europa e a Ásia da Rússia e da China, respectivamente.

    Um homem usa uma picareta para destruir o muro de Berlim, cercado por uma multidão

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, A queda do muro de Berlim em 1989 repercutiu no mundo todo

    Isso, por si só, é muito difícil para os países aliados dos EUA, especialmente na Europa. Mas se torna muito mais difícil devido à própria personalidade de Trump. Nenhum presidente dos EUA nos tempos modernos, nem sequer Richard Nixon, deixou suas características pessoais influenciarem suas políticas como Trump faz.

    “Ele é como Luís 14”, me disse um diplomata americano aposentado, referindo-se ao pretensioso rei Sol da França.

    Críticos como este acreditam que Trump é incrivelmente vaidoso e, ao mesmo tempo, incrivelmente sensível. Como resultado, os indicados para cargos que o cercam, pessoas como Elon Musk e J.D. Vance, talvez pensem que sua posição depende inteiramente do quanto eles o elogiam e apoiam suas opiniões.

    Quando o presidente Trump afirma, sem nenhuma evidência, que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é corrupto e tem um baixo índice de aprovação, Musk vai mais além: ele acrescenta que Zelensky é desprezado pelo povo ucraniano, e está se alimentando dos cadáveres dos soldados ucranianos.

    Ninguém no círculo de Trump hoje, ao que parece, vai tossir discretamente e dizer: “Presidente, talvez o senhor devesse considerar voltar atrás nessa declaração”.

    A julgar por seu mandato anterior, podemos ter certeza de que cada uma das pessoas ao seu redor sabe como ele detesta que discordem dele. Elas também sabem que muitos eleitores apoiam incondicionalmente a abordagem de Trump, e sentem que estão financiando a segurança em um continente distante.

    Ele se comprometeu a acabar com a guerra na Ucrânia até a Páscoa. E tem toda razão quando diz que o presidente russo, Vladimir Putin, está interessado nisso.

    Embora as tropas russas estejam avançando lentamente no leste da Ucrânia, graças ao seu enorme número, suas perdas humanas são imensas.

    Se a guerra continuar, a Rússia pode ter que recorrer ao recrutamento obrigatório, o que seria perigosamente impopular, e poderia até desestabilizar o regime de Putin. Tudo o que Trump diz sobre alcançar a paz é música para seus ouvidos.

    John Bolton, o nada subserviente conselheiro de segurança nacional de Trump durante seu primeiro mandato, disse outro dia que o Kremlin deve ter estourado um champanhe quando ouviu sobre o plano de paz do governo Trump. Sem dúvida, pareceu um momento histórico — não apenas em Moscou, mas em todo o mundo.

    Putin apoiou claramente a ideia de que Trump realmente venceu a eleição de 2020. Pode não ser verdade, mas Putin sabe que Trump favorece qualquer um que apoie sua visão das coisas.

    Ao mesmo tempo, Trump entende que Zelensky é o elo mais fraco do trio formado por Estados Unidos, Rússia e Ucrânia — e pode ser pressionado de uma forma que Putin não pode. Quanto mais pressão for exercida sobre Zelensky, mais rápido será o acordo de paz.

    Vladimir Putin

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Tudo o que Trump diz sobre alcançar a paz é música para os ouvidos de Vladimir Putin

    Trump nunca parece, pelo menos em público, demonstrar muito interesse nos detalhes de qualquer acordo. O que importa para ele é o acordo em si, mesmo que a Ucrânia e seus aliados acreditem que seja claramente injusto, e permita que a Rússia volte em uma data futura e recomece a guerra.

    Diplomatas britânicos e alemães que eu conheço ficaram furiosos com a forma como Trump agiu para levar a Rússia à mesa de negociações. “Ele tinha duas cartas importantes na mão”, afirmou um deles. “A primeira era o isolamento da Rússia. Putin teria feito muitas concessões para poder participar das negociações com os Estados Unidos — só que Trump não insistiu em nenhuma concessão. Ele simplesmente o deixou sentar (na mesa de negociações) e começar a falar.”

    A outra carta, segundo o diplomata, era insistir que a Ucrânia deveria ter permissão para aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Trump poderia ter discutido sobre isso, e extorquido todos os tipos de acordos de Putin, antes de finalmente dizer: OK, a Ucrânia não vai entrar para a Otan neste caso.” Nas capitais europeias, há a sensação de que ele jogou fora estas duas cartas essenciais antes mesmo de as negociações começarem, sem nenhuma condição prévia.

    No entanto, alguns diplomatas europeus com experiência em política americana já estão advertindo seus governos de que esse período monárquico na presidência de Trump, em que seus assessores acatam suas opiniões (ele literalmente se referiu a si mesmo como um “rei” na semana passada), não vai durar muito.

    Atualmente, Trump tem o controle de um Congresso maleável e de uma Suprema Corte conservadora — mas daqui a apenas 20 meses, em novembro de 2026, haverá eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

    Donald Trump na penumbra

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Trump se comprometeu a acabar com a guerra na Ucrânia até a Páscoa

    Há sinais de que a inflação está começando a subir no país, e é bem possível que haja gente suficiente afetada para querer punir o partido Republicano de Trump nas urnas.

    Se ele perder o controle de uma ou de ambas as casas do Congresso, o poder que ele tem no momento de fazer aprovar todos os planos e políticas, por mais controversos que sejam, vai diminuir.

    Mas muita coisa pode acontecer nos próximos 20 meses. O expansionismo de Trump pode encorajar a China. Uma grande guerra comercial internacional, desencadeada pelas tarifas de Trump, pode começar. E parece provável que a União Europeia se torne política e economicamente mais fraca do que nunca.

    Fechar um acordo de paz na Ucrânia nos termos da Rússia será algo totalmente novo para os Estados Unidos. Na grande maioria das negociações desde 1945, a Rússia teve dificuldades para conseguir o que queria devido à força econômica e militar americana.

    Agora, Putin, que tomou a decisão onerosa de invadir a Ucrânia há três anos, parece que vai se safar, e prosperar.

    Se isso acontecer, então 2025 será de fato lembrado como um ano chave: um momento em que a história do mundo mudou, e nada mais foi como antes.



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