Após cerca de três horas de concentração sob a Ponte Newton Navarro, o cortejo deu início à tradicional caminhada pelas ruas da Redinha. A orquestra Unidos no Frevo abriu a caminhada na Rua Tenente Everaldo Borges de Moura com muitas marchinhas, puxando os foliões pelo bairro. O clima é de pura alegria.
“Gosto muito de vir, todos os anos estou aqui. Eu moro perto, acho essa uma grande atração da Redinha, uma tradição muito legal e divertida”, afirma João Araújo, 65, que estava acompanhado toda a festividade de perto. Mesmo sem se melar, ele relata que é possível aproveitar.
O entusiasmo dos foliões é inegável. Apesar do calor típico do verão em Natal, nada impediu que as ruas da Redinha fossem tomadas por uma multidão animada, que seguia o bloco por onde passava, com muita disposição e alegria. O som dos frevos e das marchinhas tomam conta do ambiente.
Catarina Silva, 37, diz que “já perdeu as contas” de quantas vezes já participou do Bloco, mas nunca cansa da experiência. “É um espaço que todo mundo fica bem à vontade, ninguém tem frescura”, garante, enquanto encontrava amigas e se misturava à multidão que, alegremente, ia tomando conta das ruas.
Enquanto a multidão seguia pelas ruas da Redinha, o restante da população observava e registrava toda a animação. Tradicionalmente a criatividade também é implementada com acessórios junto da “lama”, como máscaras, tiaras caracterizadas e até mesmo pinturas coloridas.

