O AFROPUNK começou como um movimento cultural e documental, antes de se tornar o festival que conhecemos hoje. O documentário “Afro-Punk” de 2003, dirigido por James Spooner, explorou a experiência de jovens afro-americanos na cena punk, que era predominantemente branca nos Estados Unidos. Esse filme deu origem ao movimento e, em 2005, ao festival Afropunk, que celebra diversas expressões artísticas e a cultura negra.
Em 2005, o festival foi lançado no Brooklyn, Nova Iorque, e se expandiu para outras cidades como Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo.
Chegada ao Brasil
O Afropunk chegou ao Brasil em 2020, com uma edição digital, e em 2021, aterrissou em Salvador, com o objetivo de celebrar a cultura afro-diaspórica.
Mais que um festival
O Afropunk se tornou um espaço para expressão artística e política, promovendo um senso de comunidade e pertencimento para a diáspora negra.
Como jornalista, pesquisador musical, o AFROPUNK, em SALVADOR, passou a ser um sonho de consumo pela sua proposta musical.
Em 2022, a convite da TV Bahia, fui ver de perto a grandiosidade do festival, do engajamento da negritude baiana e do resto do Brasil para este movimento que envolve música, moda, comportamento, pertencimento e diversão.
Sonho de Consumo
Cá com meus botões sonhei com o AFROPUNK em São Luís. Comentava isso em rodas de conversas pelos quatros cantos. O sonho tornou-se realidade.
O AFROPUNK chega em formato de experiência, enfim, é um DESDOBRAMENTO do AFROPUNK BRASIL, cuja a matriz é SALVADOR.
O primeiro passo foi dado. São Luís, Ilha do Amor, Capital Brasileira, terra do bumba meu boi, tambor de crioula e do cacuriá, nossa PEQUENA ÁFRICA DIASPÓRICA, ganha de presente a primeira edição de um dos maiores festivais de música preta do planeta, numa realização da IDW Company, em parceria com a DUX PRODUÇÕES.
São Luís na Roda
O grande Dia chegou. Nesse sábado, dia 2 de Agosto, na Arena Dux, o Maranhão se fez muito bem representado pela sonoridade autoral, cheia de maranhensidade, mas universalmente conectada do CRIOLA BEAT, ENME, NÚBIA e CÉLIA SAMPAIO, além das atrações nacionais que deram um “PLUS’ a mais no rolê, em que a radiola e o reggae roots característico nosso não poderia faltar através das ”MELÔS”.
O Maranhão pulsa cultura PRETA em cada um dos seus cantos. Foi lindo ver nós maranhenses esbanjando beleza colados na roda do AFROPUNK EXPERIENCE, um festival em que o “BLACK IS BEAUTIFUL” !!!!
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