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    Brasil

    A controversa organização apoiada por EUA e Israel no centro de incidentes com morte em distribuição de comida em Gaza

    3 de junho de 20258 Minutos de Leitura
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    Um homem colando um adesivo com o logotipo da GHF em caixotes que estão em caminhão que espera para entrar em Gaza

    Crédito, Reuters

    Legenda da foto, Caminhões transportando ajuda humanitária com a marca da GHF são vistos na passagem de Kerem Shalom entre Israel e Gaza, no lado israelense

    Há 5 horas

    Trinta e uma pessoas foram mortas e mais de 200 foram feridas por Israel, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, e o gabinete de comunicação do governo, que em uma atualização posterior disse que uma pessoa também foi morta perto de um centro de ajuda humanitária distinto na região da Ponte de Wadi Gaza.

    Mas as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram que “as conclusões de um inquérito inicial indicam que as IDF não dispararam contra civis”.

    Posteriormente, também divulgaram imagens de drones que, segundo a organização, mostravam homens armados e mascarados atirando pedras e disparando contra civis enquanto coletavam ajuda humanitária na cidade vizinha de Khan Younis. A BBC não pôde confirmar independentemente a veracidade das imagens.

    A BBC foi contatada por médicos do Hospital Nasser, em Khan Younis, que contaram ter recebido cerca de 200 pessoas com ferimentos causados por balas ou estilhaços.

    Um soldado das IDF em Rafah entrou em contato com a BBC para dizer que os soldados israelenses atiraram perto da multidão, mas não contra ela, e que ninguém foi atingido.

    Mohammed Ghareeb, jornalista em Rafah, afirmou à BBC que os palestinos haviam se reunido perto do centro de distribuição de ajuda humanitária administrado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) quando os tanques israelenses se aproximaram e abriram fogo contra a multidão.

    A GHF é um grupo de ajuda humanitária controverso apoiado por Israel e pelos Estados Unidos. Mas quem é exatamente a GHF?

    Como a GHF planeja fornecer ajuda a Gaza?

    O grupo, que usa agentes de segurança americanos armados, tem como objetivo substituir a Organização das Nações Unidas (ONU) como principal fornecedor de ajuda humanitária para os 2,1 milhões de habitantes em Gaza, onde especialistas alertaram sobre a iminência de fome após um bloqueio israelense de 11 semanas, que foi recentemente flexibilizado.

    Pelo mecanismo da GHF, os palestinos devem coletar caixas contendo alimentos e itens básicos de higiene para suas famílias em quatro locais de distribuição no sul e no centro de Gaza.

    Os locais vão estar protegidos por prestadores de serviço americanos, com tropas israelenses patrulhando os perímetros. Para ter acesso, os palestinos devem se submeter a controle de identidade e triagem por meio de biometria e reconhecimento facial para verificar envolvimento com o Hamas.

    Mas muitos detalhes logísticos ainda não foram explicados.

    Um menino cobre o rosto segurando uma panela vazia enquanto tenta coletar ajuda alimentar em Gaza no início de maio

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Especialistas alertaram para uma situação de fome iminente após o bloqueio israelense de 11 semanas que foi recentemente flexibilizado

    Por que a ONU, as agências humanitárias e o Hamas são contra esse plano?

    A ONU e muitos grupos de ajuda humanitária se recusaram a cooperar com os planos da GHF, que, segundo eles, contradizem os princípios humanitários e parecem “transformar a ajuda em uma arma”.

    Um porta-voz da ONU afirmou que a operação da GHF era uma “distração do que é realmente necessário”, e pediu a Israel que reabrisse todas as passagens.

    A ONU e outras agências de ajuda humanitária insistiram que não vão cooperar com nenhum esquema que não respeite os princípios humanitários fundamentais.

    Elas advertiram que o sistema da GHF vai praticamente excluir as pessoas com problemas de mobilidade, incluindo aquelas com ferimentos, deficiências e idosos, forçar mais desalojamento, expor milhares de pessoas a danos, condicionar a ajuda a objetivos políticos e militares, e estabelecer um precedente inaceitável para a prestação de ajuda humanitária no mundo todo.

    Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados e ex-chefe humanitário da ONU, descreveu a GHF como “militarizada, privatizada e politizada”.

    “As pessoas por trás dela são militares — ex-agentes da CIA, ex-agentes de segurança. Há uma empresa de segurança que vai trabalhar em estreita colaboração com uma das partes do conflito armado, as Forças de Defesa de Israel”, disse ele à BBC no fim de maio. “Eles vão ter alguns centros… onde as pessoas serão selecionadas de acordo com as necessidades de um dos lados do conflito — Israel.”

    “Não podemos permitir que uma parte do conflito decida onde, como e quem vai receber a ajuda”, acrescentou.

    O Hamas advertiu os palestinos a não cooperarem com o sistema da GHF, dizendo que ele “substituiria a ordem pelo caos, imporia uma política de fome planejada aos civis palestinos, e usaria os alimentos como arma em tempos de guerra”.

    A declaração da GHF alega que o Hamas também fez “ameaças de morte contra grupos de ajuda humanitária que apoiam operações humanitárias nos locais de distribuição segura da GHF, além de esforços para impedir que a população de Gaza tenha acesso à ajuda nos locais”.

    Israel afirma que é necessária uma alternativa ao atual sistema de ajuda humanitária para impedir que o Hamas roube a ajuda, o que o grupo nega fazer.

    Em um desdobramento que aumentou as suspeitas sobre a GHF, seu diretor, Jake Wood, renunciou ao cargo no fim de maio por discordar dos métodos usados pela organização.

    Quem é Jake Wood e por que ele renunciou?

    Wood, ex-fuzileiro naval dos EUA, disse que foi procurado para liderar a GHF há dois meses, devido à sua experiência em operações humanitárias. Mas, há uma semana, ele informou que estava deixando o cargo devido ao seu desconforto com o plano apoiado por Israel.

    “Como muitas outras pessoas ao redor do mundo, fiquei horrorizado e arrasado com a crise de fome em Gaza e, como líder humanitário, fui compelido a fazer o que podia para ajudar a aliviar o sofrimento”, afirmou ele na declaração em que anunciou a renúncia.

    Ele disse que estava “orgulhoso do trabalho que supervisionei, incluindo o desenvolvimento de um plano pragmático que poderia alimentar pessoas famintas, abordar as preocupações de segurança sobre o desvio, e complementar o trabalho de ONGs de longa data em Gaza”.

    Mas, segundo ele, havia ficado “claro que não é possível implementar esse plano e, ao mesmo tempo, respeitar rigorosamente os princípios humanitários de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência, que não vou abandonar”.

    Em resposta, a GHF afirmou que “não seria dissuadida” pela renúncia de Wood, e começaria a entregar ajuda na segunda-feira, com o objetivo de alcançar um milhão de palestinos até o fim da semana.

    O grupo disse que os críticos “que se beneficiam do status quo têm se concentrado mais em destruir isso do que em obter ajuda, com medo de que soluções novas e criativas para problemas insolúveis possam realmente dar certo”.

    John Acree, ex-gerente da USAID — a agência do governo dos EUA responsável pela administração da ajuda internacional — foi nomeado diretor executivo interino.

    Pessoas caminhando por uma estrada empoeirada carregando caixas de ajuda humanitária de um centro da GHF no fim de maio, enquanto a fumaça sobe ao fundo

    Crédito, Getty Images

    Legenda da foto, Palestinos receberam ajuda humanitária dos centros da GHF no fim de maio — testemunhas relataram distúrbios graves durante a distribuição da ajuda

    Qual é a gravidade da situação no local?

    Israel impôs um bloqueio total à ajuda humanitária para Gaza em 2 de março, e retomou sua ofensiva militar duas semanas depois, encerrando um cessar-fogo de dois meses com o Hamas.

    O governo israelense disse que as medidas tinham o objetivo de pressionar o grupo armado a libertar os 58 reféns ainda mantidos em Gaza, dos quais acredita-se que 23 estejam vivos.

    Em 19 de maio, o Exército israelense lançou uma ofensiva ampliada que, segundo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, levaria as tropas a “assumir o controle de todas as áreas” de Gaza. O plano, segundo informações, incluiria a remoção completa de civis do norte e o deslocamento forçado para o sul.

    Netanyahu também disse que Israel aliviaria temporariamente o bloqueio e permitiria a entrada de uma quantidade “básica” de alimentos em Gaza para evitar a fome, após pressão de aliados nos EUA.

    Desde então, as autoridades israelenses afirmam ter permitido a entrada em Gaza de pelo menos 665 caminhões de ajuda humanitária, incluindo farinha, comida para bebê e suprimentos médicos.

    No entanto, o chefe do Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou recentemente que a ajuda era apenas uma “gota no oceano” do que era necessário no território para reverter os níveis catastróficos de fome, em meio à escassez significativa de alimentos básicos e à disparada dos preços.

    Meio milhão de pessoas correm o risco de passar fome nos próximos meses, de acordo com uma avaliação da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC, na sigla em inglês), apoiada pela ONU.

    Israel lançou uma campanha militar em Gaza em resposta ao ataque pela fronteira do Hamas em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e outras 251 foram feitas reféns.

    Pelo menos 54.056 pessoas foram mortas em Gaza desde então, incluindo 3.901 nas últimas 10 semanas, de acordo com o Ministério da Saúde do território administrado pelo Hamas.



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