O Nordeste inicia o mês de agosto vivenciando o contraste entre as chuvas intensas e a estiagem em diferentes partes da região. A prova disso é o que o Diário Oficial da União (DOU) traz, em sua edição desta sexta-feira (1º) a Portaria nº 2.367, que reconhece a situação de emergência em 10 cidades do Nordeste afetados por desastres naturais que envolvem as duas situações.

Vale ressaltar que todo o litoral do Nordeste está passando por um período intenso de frio e chuva. Enquanto isso outras cidades estão sendo afetadas por seca. Desse modo, o DOU resume bem a situação deste inverno de diferentes climas na mesma região.

A princípio, a maioria dos municípios enfrenta estiagem e seca, com destaque para o Ceará e a Paraíba, que concentram o maior número de cidades em emergência. Já Palmeirândia, no Maranhão, sofre com chuvas intensas. Dessa forma, demonstra os extremos climáticos que atingem a região.

Quais cidades do Nordeste em situação de emergência?

Município Estado Tipo de Desastre
Canudos BA Estiagem
Acopiara CE Estiagem
Boa Viagem CE Estiagem
Jaguaribe CE Seca
Monsenhor Tabosa CE Estiagem
Palmeirândia MA Chuvas Intensas
Camalaú PB Estiagem
Remígio PB Estiagem
São José do Sabugi PB Estiagem
Lagoa de Pedras RN Seca

O que significa o reconhecimento federal?

Ao mesmo tempo, com a publicação da portaria, os municípios afetados podem:
✅ Acessar recursos da União para ações emergenciais (como distribuição de água e alimentos).
✅ Receber apoio logístico da Defesa Civil Nacional.
✅ Acelerar processos de reconstrução de infraestrutura danificada.

Cidades em situação de emergência por estado

Ceará (4 municípios)

  • Maior número de cidades em emergência por estiagem e seca.
  • Jaguaribe e Monsenhor Tabosa estão entre os mais afetados.

Paraíba (3 municípios)

  • Camalaú, Remígio e São José do Sabugi enfrentam falta de chuvas há meses.

Maranhão (1 município)

  • Palmeirândia sofre com enchentes, um contraste com a seca em outros estados.

Próximos Passos

Assim, prefeituras devem agora:
🔹 Elaborar planos de ação para utilizar os recursos federais.
🔹 Monitorar as áreas críticas para evitar crises humanitárias.
🔹 Fortalecer parcerias com o governo federal e organizações de ajuda.

Em suma, a medida é essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas no Nordeste em agosto. Contudo, soluções de longo prazo – como políticas de convivência com o semiárido e infraestrutura hídrica – ainda são urgentes.



Source link

Compartilhar.
Exit mobile version