Em audiência realizada na 7ª Vara Federal de Niteroi, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo do estado do Rio de Janeiro firmaram um acordo para viabilizar o retorno do corpo de Juliana Marins ao Brasil. A jovem brasileira, de 26 anos, morreu na Indonésia em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas.
Segundo o laudo de autópsia realizado pelas autoridades indonésias, Juliana faleceu entre 12 e 24 horas antes de seu corpo ser encaminhado ao serviço legista local. A causa apontada foi hemorragia decorrente de trauma contundente. Inconformada com o teor do documento, a família da jovem solicitou a realização de uma nova autópsia no Brasil, alegando inconsistências no relatório internacional.
O corpo de Juliana desembarca ainda nesta noite no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e será transportado pela Força Aérea Brasileira (FAB) até o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A operação de traslado terrestre até o Instituto Médico Legal (IML) ficará a cargo do governo fluminense, com o suporte do Corpo de Bombeiros do Estado e da Polícia Federal (PF).
A autópsia deverá ser conduzida por peritos brasileiros nos próximos dias, a fim de esclarecer as circunstâncias da morte da jovem e fornecer respostas à família. O caso segue sob acompanhamento das autoridades brasileiras, incluindo o Ministério das Relações Exteriores, que presta assistência consular aos parentes de Juliana.